Ocupações: Alckmin é o responsável pelo caos na Grande São Paulo
Desocupações e reintegrações de posse são feitas muitas vezes às escuras, desrespeitando direitos constitucionais básicos e com violência desproporcional por parte das PM e de outras forças de segurança. Nos governos do PSDB, como vemos em São Paulo e em outros estados como o Paraná, movimentos sociais são criminalizados e tratados à bala e à borracha
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Com base em dados extraídos do Orçamento Estadual e do Relatório de Atividades da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), é possível se afirmar com clareza a falta de compromisso de Alckmin com a questão da habitação popular.
Alguns rápidos levantamentos mostram que, somente nos últimos dez anos, mais de R$ 5,4 bilhões deixarem de ser aplicados na CDHU: dinheiro suficiente para se construir 50 mil habitações, aliviando o caos social da moradia, agravado ainda mais pela crise e pelo desemprego.
Estivemos na mega ocupação organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), em São Bernardo do Campo, e vimos de perto - como temos visto em outras ocupações em diversas cidades - as consequências sociais e sanitárias geradas pela falta de investimentos no setor.
A gravidade da questão vem à tona agora porque, por muito tempo, a falta de investimento adequados em moradias populares por parte dos governos paulistas ficou maquiada pela alta dos recursos federais, em especial através do Programa Minha Casa Minha Vida, criado por Lula. Agora, com o desmantelamento do Programa por Temer, Alckmin responde a sua própria omissão não com ações efetivas e com recursos à habitação, mas com pouco diálogo e muita força policial.
Desocupações e reintegrações de posse são feitas muitas vezes às escuras, desrespeitando direitos constitucionais básicos e com violência desproporcional por parte das PM e de outras forças de segurança. Nos governos do PSDB, como vemos em São Paulo e em outros estados como o Paraná, movimentos sociais são criminalizados e tratados à bala e à borracha.
O Estado de São Paulo com urgência de uma política clara de habitação popular, com investimento em novas moradias, regularização fundiária e melhorias nas condições de áreas consolidadas.
É importante deixar claro o quanto tais consequências são resultados das escolhas políticas de Alckmin, que precisar assumir o passivo social. No entanto, já mostrou que não tem disposição para isso e, assim, não tem condições nem de resolver o problema e muito menos de pleitear ser Presidente do país.
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