O triste fim de João Farinata

"Marketing funciona para se eleger, não para governar. É a primeira lição que Doria deveria tirar desse desastroso ano em que sua rejeição chegou a 39%, empatando com seu antecessor, Fernando Haddad, se tivesse um pingo de humildade e de autocrítica o que nunca teve e nunca terá. Não combina com seu DNA de família escravocrata da Bahia", avalia o colunista Alex Solnik; "A segunda é que quem está num importante cargo público mexendo com bilhões de reais que são de todos e não só dele está debaixo de holofotes 24 horas por dia; todo mundo vê o que ele está fazendo, ao contrário do que ocorre na vida privada", afirma ainda; para Solnik, "o que enterrou definitivamente a imagem de bom moço foi o episódio da 'Farinata', a ração de cachorro que planejava dar aos sem-teto"

"Marketing funciona para se eleger, não para governar. É a primeira lição que Doria deveria tirar desse desastroso ano em que sua rejeição chegou a 39%, empatando com seu antecessor, Fernando Haddad, se tivesse um pingo de humildade e de autocrítica o que nunca teve e nunca terá. Não combina com seu DNA de família escravocrata da Bahia", avalia o colunista Alex Solnik; "A segunda é que quem está num importante cargo público mexendo com bilhões de reais que são de todos e não só dele está debaixo de holofotes 24 horas por dia; todo mundo vê o que ele está fazendo, ao contrário do que ocorre na vida privada", afirma ainda; para Solnik, "o que enterrou definitivamente a imagem de bom moço foi o episódio da 'Farinata', a ração de cachorro que planejava dar aos sem-teto"
"Marketing funciona para se eleger, não para governar. É a primeira lição que Doria deveria tirar desse desastroso ano em que sua rejeição chegou a 39%, empatando com seu antecessor, Fernando Haddad, se tivesse um pingo de humildade e de autocrítica o que nunca teve e nunca terá. Não combina com seu DNA de família escravocrata da Bahia", avalia o colunista Alex Solnik; "A segunda é que quem está num importante cargo público mexendo com bilhões de reais que são de todos e não só dele está debaixo de holofotes 24 horas por dia; todo mundo vê o que ele está fazendo, ao contrário do que ocorre na vida privada", afirma ainda; para Solnik, "o que enterrou definitivamente a imagem de bom moço foi o episódio da 'Farinata', a ração de cachorro que planejava dar aos sem-teto" (Foto: Alex Solnik)


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Marketing funciona para se eleger, não para governar.

É a primeira lição que Dória deveria tirar desse desastroso ano em que sua rejeição chegou a 39%, empatando com seu antecessor, Fernando Haddad, se tivesse um pingo de humildade e de autocrítica o que nunca teve e nunca terá. Não combina com seu DNA de família escravocrata da Bahia.

A segunda é que quem está num importante cargo público mexendo com bilhões de reais que são de todos e não só dele está debaixo de holofotes 24 horas por dia; todo mundo vê o que ele está fazendo, ao contrário do que ocorre na vida privada.

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Aprendiz de feiticeiro, Dória errou em cheio em tudo, desde atirar, acintosamente, no chão, flores oferecidas por uma ciclista até chamar de fracassado um colega de partido com muito mais história do que ele e que pouco tempo depois assumiria a presidência do PSDB.

Nunca antes na história de São Paulo um governante perdeu tanto prestígio em tão pouco tempo. Ele achou que faria o maior sucesso viajando por aí e falando mal do Lula; não entendeu que o paulistano não quer saber o que ele pensa do Lula e sim que ele solucione os problemas urbanos de uma metrópole que ao mesmo tempo é a mais rica cidade do país e também a mais profundamente desigual, com favelas dividindo espaço com mansões.

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O fracasso de Dória é o fracasso do modelo que ele representa: o novo… o gestor… Os paulistanos sentiram no bolso o grande erro que cometeram jogando nas mãos de um aventureiro 40 bilhões de reais em 2017 que ninguém sabe no que foram gastos.

Quem caiu nessa e acreditou que por trás das belas palavras da campanha havia um homem sério que cuidaria diuturnamente dos problemas da cidade e melhoraria a vida dos cidadãos percebeu que elegeu um cara arrogante, autoritário, preocupado com seus negócios, embromador, ambicioso, boquirroto, centralizador, grosseiro, narcisista, um pequeno Napoleão que estava querendo usar sua eleição como trampolim para outras eleições.

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Mas o que enterrou definitivamente a imagem de bom moço foi o episódio da “Farinata", a ração de cachorro que planejava dar aos sem-teto.

Quem tem coração nem pensa numa coisa dessas.

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Ninguém quer ser governado por prefeito que não tem coração.

O João Trabalhador do marketing virou João Farinata.

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A terceira lição que Dória aprendeu: o povo põe, o povo tira.

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