O sumiço do assessor dos Bolsonaro
O colunista Jeferson Miola aponta o desaparecimento do PM Fabricio Queiroz, o ex-assessor do deputado Flávio Bolsonaro (PSL) que movimentou R$ 1,2 milhão em transações suspeitas; "Estranha muito o sumiço também do ministério público, do judiciário e da polícia federal, que até agora ainda não comunicaram quais providências serão adotadas no caso", diz Miola; "Se alguém está escondendo ou acobertando Queiroz, estará obstruindo o trabalho da justiça. Idem se estiver montando e ensaiando a versão que será apresentada por Queiroz"
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O escândalo do R$ 1,2 milhão movimentado pelo amigo e assessor do clã bolsonarista foi revelado em 6/12 – há quase 1 semana.
Desde então, Fabrício Queiroz, personagem central do escândalo, está sumido, assim como sua esposa e filhas.
Além dos Bolsonaro, é ele a pessoa mais indicada para esclarecer o milagre de movimentar em 1 ano o equivalente ao montante de dinheiro que levaria 12 anos para acumular, se conseguisse poupar integralmente o salário mensal que recebia como dublê de motorista e segurança de Flavio Bolsonaro.
Estranha muito o sumiço também do ministério público, do judiciário e da polícia federal, que até agora ainda não comunicaram quais providências serão adotadas no caso.
Se alguém está escondendo ou acobertando Queiroz, estará obstruindo o trabalho da justiça. Idem se estiver montando e ensaiando a versão que será apresentada por Queiroz.
Se procuradores, policiais e juízes se omitem e não apuram o escândalo, estarão prevaricando.
O jornal O Globo de 11/12 publicou foto da residência simples onde Queiroz e sua esposa Márcia Aguiar residem, na zona oeste da cidade do Rio – uma facilidade adicional para as autoridades policiais e judiciais, que não terão dificuldade de encontrá-lo para intimá-lo a prestar esclarecimentos.
Ilude-se quem pensa que o silêncio e o sumiço do Queiroz farão desaparecer o escândalo. As explicações contraditórias prestadas até o momento alimentam as suspeitas sobre negócios obscuros dos Bolsonaro na política.
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