O STF e a regência da Grande Ópera previamente anunciada por Machado
o combate à Corrupção ainda hoje serve de base, argumentação e até adoção de novas regras de combate, mas a essência atual do processo em curso é exatamente poupar os principais agentes dos grandes desvios no caldo cultural político em torno do PSDB - este, sim, grande operador e maior beneficiado
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O Brasil dos anos 2016 convive sem produzir nenhum grande Conflito de enfrentamento físico nas ruas com a mais espetacular e bem engendrada organização e métodos de se derrubar um Poder legal e constituído pelo voto popular no País.
Pior, neste contexto, é existir todo o procedimento com o endosso avalizado pelo Supremo Tribunal Federal numa manobra denunciada e posta em prática, como antecipado pelo ex-senador Sergio Machado, cujo objetivo era implodir a Lava Jato, embora em nome dela tudo tenha sido feito.
O desfecho do caso Renan, onde o STF acabou sendo maestro do "jeitinho brasileiro" poupando-o do afastamento da presidência do Senado em grande acordo para aprovar a PEC 55 e resolver a questão dos super salários dos Magistrados só faz consolidar a previsão de Sérgio Machado.
O FOCO É CONSOLIDAR O ACÓRDÃO
Como todos se lembram em delação feita, o ex-presidente da Transpetro já beneficiado com a pena branda por ser responsável por desvios de Milhões de Reais para o presidente Michel Temer, Renan Calheiros, Aecio Neves, Romero Jucá, etc, a Grande Opera só poderia (e tem) êxito afastando a presidenta Dilma Rousseff para assim implorar a Lava Jato.
Na Grande Opera Marginal, cuja orquestração passa pela Grande Mídia, o Prelúdio não dispensa a Fantasia da austeridade exposta à sociedade pelo Juiz Sergio Moro, que cumpre rigorosamente a cartilha adotada em consonância com os Estados Unidos.
Ou seja, o combate à Corrupção ainda hoje serve de base, argumentação e até adoção de novas regras de combate, mas a essência atual do processo em curso é exatamente poupar os principais agentes dos grandes desvios no caldo cultural político em torno do PSDB - este, sim, grande operador e maior beneficiado.
STF, O FUTURO DE TEMER E PSDB
Está claro, insuspeito e fácil de atestar que o presidente Michel Temer se prestou como então vice a conduzir o cadafalso para punir Dilma Rousseff sem nenhuma prova nem participação em ilícitos, porque a Grande Opera servia para tirar o PT do comando da América do Sul com acordo entre os Poderes e Mídia.
Neste processo, o grande foco também visou anistiar o Caixa 2 dos partidos e lideranças poupando o PSDB, tanto que até agora nenhum grande nome tucano mesmo denunciado foi preso ou aberto inquérito, a exemplo de Aecio a Neves e José Serra.
Em síntese, como previa Sergio Machado, tudo acontece como previsto sem manifestação à altura para barrar tamanho escândalo em nome do combate (a corrupção), que se consolida com aval do STF.
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