O segredo do médico
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Enquanto baianos e mineiros sofriam debaixo d'água em razão das enchentes, o Micto divertia-se em férias sem fim entre a gente catarinense, em passeios de jet-ski, iates e giros de automóvel. Desfrutou da mamata em grau tão elevado que ficou todo cheio de si e entupiu. Não conseguiu mais defecar, embora seja o que ele melhor saiba fazer no dia-a-dia.
Acostumado a excretar pela boca, o relativo silêncio que lhe foi imposto após o traquezinho do 7 de Setembro, anunciado aos céus e terras como uma bomba nuclear, fez com que o despresidente se tornasse cada vez mais enfezado. Leia-se, mais carregado de fezes, mais cheio de si.
Resultado: Sua Excrescência foi parar no hospital. Reuniram-se dezenas de médicos e nenhum conseguiu desentalar o esgoto acumulado nos intestinos presidenciais. Tiveram de recorrer ao profissional que o atendera por ocasião da "fakeada" que lhe dera Adélio em Juiz de Fora.
Como uma diarreia que não se estanca, o mal explicado evento tem rendido infinitas desculpas e simpatias ao excrementíssimo que lhe têm servido para recuperar uns pontos positivos a cada vez que sua popularidade despenca nas pesquisas de opinião e de intenção de voto.
Correu à boca pequena que a razão da preferência pelo renomado oncologista devia-se à sua capacidade de guardar segredos. O Micto sabe que o doutor não é um boca mole. Não vai dar com a língua nos dentes, portanto. Ledo engano. A razão é bem outra.
Interromperam-lhe as férias em Bahamas. Mandaram um avião buscá-lo. Ao chegar, o doutor correu ao quarto do moribundo, que choramingava feito guria fruto de fraquejada achando que de fato estava a desfalecer.
O médico mal cumprimentou os colegas e familiares do enfermo aglomerados em torno do leito, no qual o constipado gemia em dolorosos mimimis.
Como um verdadeiro esculápio brasileiro, o profissional nem pôs a mão no corpo do paciente. Abriu a maleta, remexeu uns papéis, retirou algo parecido com uma fotografia e a mostrou ao indefecável. O Micto olhou e quase teve uma síncope, tal o susto que levou. Borrou-se todo e tingiu de marrom o lençol. Aliviou-se, enfim, da constipação, ao custo de empestear o ar de todo o hospital e adjacências.
O médico saiu como entrou, sem dizer palavra. Só mais tarde foi que, ao lado do paciente já recuperado, concedeu entrevista em que afirmou que o mal-estar devera-se a um camarão mal comido. Era para mastigar quinze vezes, mas o guloso engasgou na treze.
Os jornalistas começaram a especular se, tendo ocorrido tamanho desconforto nacional por conta de um singelo camarão, como haveria de ser com Lula. O médico sorriu, embora ninguém tivesse notado. "Não dá para comparar. Os efeitos adversos são diversos", balbuciou, já saindo. Nenhum dos repórteres entendeu o comentário.
A senhora que fez a higiene do quarto ocupado pelo esmerdeado estranhou a fotografia que encontrou esquecida sob a cama. Era a imagem de Lula, com as coxas expostas coroadas por uma saliência colossal logo acima. Definitivamente, um santo remédio.
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