O risco Marina, seus ministros e a queda de Aécio
Boa parte dos citados tem reduzida influência sobre a bancada dos seus partidos. O que significa que, caso eleita, Marina pretende governar com nomes e não com nomes e partidos
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Alguns dos nomes dos prováveis ministros da presidenciável Marina Silva já circulam no meio político e na imprensa. Entre os mais conhecidos, José Serra (PSDB-SP) – Saúde, Cristovam Buarque (PDT-DF) – Educação, Eduardo Suplicy (PT-SP) - Direitos Humanos, Miro Teixeira (Pros-RJ) – Comunicação, e Pedro Simon (PMDB-RS) - Relações Exteriores
Boa parte dos citados tem reduzida influência sobre a bancada dos seus partidos. O que significa que, caso eleita, Marina pretende governar com nomes e não com nomes e partidos.
O que me faz deduzir que teremos graves crises políticas na relação com o Congresso Nacional. É que quando se governa com partidos, governa-se com bancadas, portanto com um nome que representa essa bancada.
É assim que funciona o nosso sistema e é dessa forma que elegemos os nossos representantes. Discutimos quem vai ser o governador, o presidente e até o senador, mas quase não falamos sobre o deputado estadual e federal.
AÉCIO
Especula-se muito sobre a renúncia de Aécio Neves (PSDB), o que o senador tem negado. Mas a conversinha de bastidor é que ele renunciaria para Marina vencer no primeiro turno e assumiria a disputa a governador em Minas Gerais.
Caso faça isso, aniquilaria suas chances de disputar a Presidência futuramente. Ora, qual eleitor admitiria um candidato que renunciou para favorecer a um adversário? Seria uma mancha política.
De qualquer forma, o PSDB vai sair dessa eleição menor do que entrou em termos de representatividade de bancada por conta da queda da candidatura de Aécio.
O PT e o PMDB são as duas maiores bancadas da Câmara com, respectivamente, 88 e 72 deputados. O PSDB é a quinta, 44. No Senado o PMDB tem 19, PT e PSDB têm 12.
Acredito que o PMDB e o PT devem variar de maneira insignificante suas representatividades nas duas casas, ao contrário do PSDB. Os tucanos não estão polemizando nesta eleição em que o seu candidato desce ladeira.
E isso dificilmente deixará de influir na dança das cadeiras do Congresso.
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