O que une Brizola e Ciro Gomes
Obviamente que Ciro Gomes não é Brizola, mas tem se habilitado de forma certeira a dar continuidade ao seu legado, até porque a ausência física de 14 anos sem Brizola, não apaga e não apequena suas virtudes de um abnegado patriota, um exemplo de político que fez de sua existência uma profissão de fé ao Brasil e ao seu povo
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Passados 14 anos da morte física de Leonel Brizola identificamos o quanto as suas ideias e sua postura política fazem falta à sociedade Brasileira.
Figura rara da existência humana, Brizola se eterniza pela força das suas convicções, pela sua apurada visão social, sua defesa intransigente da Soberania Nacional, seu projeto de desenvolvimento pátrio, calçado na emancipação social pela educação libertária, e sua coerência inconteste.
Características estas que jamais foram perdoadas pelas classes dominantes, que sofrem do mais perverso complexo de inferioridade frente aos mais espúrios interesses internacionais.
Odiado, perseguido, caluniado; as classes dominantes, que já nutriam ódio pelo Trabalhismo desde Getúlio Vargas, João Goulart e Leonel Brizola, destilam agora seus preconceitos e sua ira contra aqueles que se colocam como antagonistas do “sistema”, em especial, o sistema financeiro rentista, assim como quem se propõe a realizar um projeto de desenvolvimento nacional.
Ciro Gomes, cuja a biografia não o coloca como um trabalhista e brizolista de gênese, vem ao longo de sua trajetória se metamorseando em um líder das ideias trabalhistas, em sua mais autêntica linguagem.
Patrono de um projeto de desenvolvimento nacional baseado nas potencialidades pátria, associado à uma ação de amparo de nossa soberania, e contrapondo ao saque e desmantelamento de nossas riquezas, o colocam como o anticandidato do “sistema”, assim como Brizola foi durante sua vida pública.
Percebe-se dentre as propostas defendidas por Ciro Gomes, grandes digitais da visão nacional com as quais Getúlio Vargas e Brizola dedicaram suas vidas. A luta por nossa soberania, o enfrentamento ao colonialismo, e a peleja contra a perversidade dos que colocam nosso país de cócoras, por serem submissos e subalternos ao dito “sistema” - que tem produzido miséria, desnacionalização e desesperança.
Outro predicado semelhante entre Ciro Gomes e Leonel Brizola é sua des-hipocritização da política. Dar os devidos nomes aos bois, em especial, aos barões da casa grande é uma tarefa didática, necessária e urgente; afinal, não é plausível chamar de excelência quem se locupleta do dinheiro de nosso povo para se enriquecer, não é salutar tratar de magnânimo quem assalta o patrimônio público, não é digno falsear a verdade contra os interesses da nação.
Semelhantes em personalidades fortes, aguerridos nas ideias, objetivos nos desígnios de proteger as grandes causas do nosso povo, perseguidos pelas classes dominantes, não se vergam à conveniência hipócrita de nossa atual política; porquanto, há uma intrínseca compreensão de que lado está o Trabalhismo e suas bandeiras.
Obviamente que Ciro Gomes não é Brizola, mas tem se habilitado de forma certeira a dar continuidade ao seu legado, até porque a ausência física de 14 anos sem Brizola, não apaga e não apequena suas virtudes de um abnegado patriota, um exemplo de político que fez de sua existência uma profissão de fé ao Brasil e ao seu povo.
Brizola vive nas ideias, na soberania nacional, na educação libertária, nas mais nobres lutas de nosso povo, vive também na campanha de Ciro Gomes e no Trabalhismo.
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