O que se passa na cabeça de Bolsonazi?
Assim, a pergunta que não quer calar: teremos que aguentar mais dois anos de descaso, políticas ineficientes, lesa-pátria e viralatismo?
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Pensando nas atitudes negacionistas do desgoverno, comecei a pensar em dois pontos-chaves que explicariam de forma mais lógica – para não entrar no pensamento minimalista de total ignorância – as ações adotadas pelo presidente fascista perante a pandemia.
Ao negar a ciência e seus estudos, Bolsonaro/Guedes querem implantar a morte da população mais velha e mais pobre. E o motivo é a redução dos “gastos” com a Previdência Social (lembrando que já foi desmantelada juntamente com direitos trabalhistas outrora conquistados) e com isso, manter maior número da população jovem (justamente a parcela da sociedade que praticamente é assintomática quando contaminados com o Covid-19). Assim, aumentaria a População Economicamente Ativa (PEA), transformando a pirâmide etária (que hoje nos classifica como um “país adulto”, caminhando para uma “país idoso” até 2050) em um “país jovem”. Com isso, maior mão-de-obra no mercado, maior lucro nas empresas...mas com desvalorização dos trabalhadores e trabalhadoras (interesse direto da burguesia). Paralelamente, o extermínio dos pobres “diminuiria” os índices de pobreza do país, servindo como um (falso) atrativo para investidores estrangeiros e o sucateamento e entrega dos bens públicos.
Não podemos esquecer também da disputa política da vacina. De um lado, Dória (que não é bobo, mas é um tucanalha) mostrando-se preocupado com as eleições de 2022; do outro, BolsoNazi que é subserviente aos interesses estadunidenses/sionistas e protela para não comprar a vacina chinesa – o que desagradaria aos interesses hegemônicos dos EUA/FMI/Banco Mundial.
Em resumo: é uma política higienista, tal como a gestão Dória e Bruno Covas fizeram (e fazem) no Estado e Município de São Paulo, respectivamente. Basta lembrarmos a “limpeza” que fizeram no centro da metrópole, dispersando pessoas em situação de rua com jatos de água em pleno inverno, ou ainda com o uso descabido e desproporcional da Guarda Civil Metropolitana (GCM), amparada pela PM fascista do Estado. Assim, “varrem a sujeira para debaixo do tapete” – no caso, escorrem para as galerias do subterrâneo racista e preconceituoso da direita.
Não à toa, em minha modesta análise, depois de meses sem um ministro da saúde – em plena pandemia! –, Bolsonaro efetivou um milico-pateta, incapaz de gerir um plano de vacinação, em claro objetivo de retardar a compra da vacina “comunista” e permitir o genocídio.
Como se observa, tudo passa pelo interesse do capital.
O problema nesse tipo de pensamento, além do óbvio descaso com os mais necessitados, é que as políticas econômicas adotadas por seu braço direito, Paulo Guedes, não estão surtindo efeito significativo no crescimento do país. Hoje temos a média de desemprego em 14,4% da população, e o país despencando para 84º lugar no ranking da ONU do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – piorando ainda mais quando a desigualdade social entra na equação, uma vez que a parcela dos 10% mais ricos do país concentra 42,5% da renda total, enquanto o 1% mais rico fica com 28,3% da renda, constituindo a segunda maior concentração de renda do mundo, perdendo apenas do Qatar.
Outro aspecto que a ala bolsoNazista ignora é a retaliação de vários países e suas empresas por conta do descaso na preservação dos biomas como Pantanal e Amazônia.
Assim, a pergunta que não quer calar: teremos que aguentar mais dois anos de descaso, políticas ineficientes, lesa-pátria e viralatismo?
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