O que querem os grupos de mídia?
"Só uma coisa pode ser dita com certeza: a mídia está disparando contra o usurpador, mas isso não significa que ela tenha se convertido à democracia - ou ao jornalismo", diz o cientista político Luis Felipe Miguel, professor da UnB
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É difícil saber o que os grupos de mídia querem ao passar a noticiar as graves denúncias contra Temer e seu grupo - e também a insatisfação popular recorde com o governo, como faz o Datafolha.
Pode ser que sintam que o barco vai afundar mesmo e é hora de pular fora. Pode ser que estejam mostrando as garras para depois cobrar a conta. Pode ser que queiram agradar a seu verdadeiro amor, que nunca foi o PMDB e sim o tucanato.
Numa manobra que só é possível graças ao analfabetismo político absoluto em que a população brasileira é mantida, Temer é atingido mas permanecem preservadas a PEC 55, a "reforma" da Previdência e o golpe parlamentar que derrubou a presidente legítima.
Porque só uma coisa pode ser dita com certeza: a mídia está disparando contra o usurpador, mas isso não significa que ela tenha se convertido à democracia - ou ao jornalismo.
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