O que os turcos têm que os brasileiros não têm?

"O golpe turco era muito mais ameaçador que o brasileiro. O golpe turco veio com tanques nas ruas, helicópteros sobrevoando a capital, militares ocupando o aerorporto e a TV estatal", diz o colunista Alex Solnik, ao comentar a tentativa fracassada de golpe militar na Turquia; "Quem assistiu aos acontecimentos pelas TVs da Europa deve ter ficado estupefato: como é que o povo turco aborta um golpe sob ameaça de armas e o povo brasileiro não consegue abortar um golpe sem tanques, sem helicópteros e sem soldados, comandado por um grupo de políticos decadentes e fichas-sujas?", questiona

"O golpe turco era muito mais ameaçador que o brasileiro. O golpe turco veio com tanques nas ruas, helicópteros sobrevoando a capital, militares ocupando o aerorporto e a TV estatal", diz o colunista Alex Solnik, ao comentar a tentativa fracassada de golpe militar na Turquia; "Quem assistiu aos acontecimentos pelas TVs da Europa deve ter ficado estupefato: como é que o povo turco aborta um golpe sob ameaça de armas e o povo brasileiro não consegue abortar um golpe sem tanques, sem helicópteros e sem soldados, comandado por um grupo de políticos decadentes e fichas-sujas?", questiona
"O golpe turco era muito mais ameaçador que o brasileiro. O golpe turco veio com tanques nas ruas, helicópteros sobrevoando a capital, militares ocupando o aerorporto e a TV estatal", diz o colunista Alex Solnik, ao comentar a tentativa fracassada de golpe militar na Turquia; "Quem assistiu aos acontecimentos pelas TVs da Europa deve ter ficado estupefato: como é que o povo turco aborta um golpe sob ameaça de armas e o povo brasileiro não consegue abortar um golpe sem tanques, sem helicópteros e sem soldados, comandado por um grupo de políticos decadentes e fichas-sujas?", questiona (Foto: Alex Solnik)


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O golpe turco era muito mais ameaçador que o brasileiro.

O golpe turco veio com tanques nas ruas, helicópteros sobrevoando a capital, militares ocupando o aerorporto e a TV estatal.

Estava se desenrolando um golpe de estado clássico, provocando temor na Turquia e nos países vizinhos.

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A democracia estava sendo ameaçada por um grupo de militares, sem que se soubesse a sua extensão.

Até mesmo o poderoso Putin absteve-se de dizer alguma coisa, à espera dos desdobramentos.

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Analistas já preparavam arrazoados acerca do futuro do mundo se o governo democrático de Erdogan caísse.

Teoricamente acuado, Erdogan lançou um comunciado nas redes sociais ao povo turco: vão para as ruas.

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Parecia loucura. Na rua estavam os tanques, os soldados em uniformes de guerra, apoiados por helicópteros.

No entanto, o povo atendeu ao apelo de seu presidente. As pessoas foram às ruas armados somente com seus celulares.

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Ao contrário do esperado, os civis não foram metralhados pelos revoltosos. O que se viu foram cenas inéditas, pessoas barrando o avanço dos tanques porque não havia espaço na avenida para o tanque passar e pedindo, sem violência, que os tanques voltassem.

Foi inédito porque nem os tanques dispararam nem os civis os apedrejaram.

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As ruas foram invadidas por carros abertos nos quais os passageiros carregavam orgulhosamente bandeiras nacionais. Soldados começaram a ser presos por policiais. A TV estatal e o aeroporto foram desocupados.

Não foi um movimento totalmente sem sangue, 179 mortes foram contabilizadas, mas perto do que se temia foi um resultado alvissareiro.

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Quem assistiu aos acontecimentos pelas TVs da Europa deve ter ficado estupefato: como é que o povo turco aborta um golpe sob ameaça de armas e o povo brasileiro não consegue abortar um golpe sem tanques, sem helicópteros e sem soldados, comandado por um grupo de políticos decadentes e fichas-sujas?

O que os turcos têm que os brasileiros não têm?

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