O que fazer com o Coaf, meu Deus?

"O Coaf é o grande terror para Bolsonaro, porque só ele sabe o volume de transações ilegais que ele e a família dele fizeram durante mais de 20 anos. Bolsonaro simplesmente não sabe o que fazer com o Coaf. Daqui a pouco, ele falará em extinguir o órgão 'porque dá muita despesa'.", diz o colunista Gustavo Conde, do Jornalistas Pela Democracia

Apesar do 'apoio divino', parece inevitável a queda de Jair Messias, o ungido
Apesar do 'apoio divino', parece inevitável a queda de Jair Messias, o ungido (Foto: Marcos Corrêa/PR)


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O Coaf é o grande terror para Bolsonaro, porque só ele sabe o volume de transações ilegais que ele e a família dele fizeram durante mais de 20 anos.

Bolsonaro simplesmente não sabe o que fazer com o Coaf. Daqui a pouco, ele falará em extinguir o órgão "porque dá muita despesa".

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Some-se a isso o mutismo sempre oportuno de Sergio Moro. Um ministro da justiça em busca de sua eterna vingança pessoal que é a razão final de sua vida: perseguir Lula.

É quase um assédio sexual.

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O interessante é que todos eles se consomem a "inferno aberto". Reinaldo Azevedo, nosso hater bipolar do jornalismo industrial, encaixou mais uma boa: o método da loucura não vai dar certo.

Para quem ainda acha que o bolsonarismo tem algum futuro, meus pêsames. A gente acha outra previsão delirante para esses narradores do próprio ego, vozes do medo, Cassandras digitais do apocalipse.

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O futuro do bolsonarismo é nos servir como testemunho do mais degradante e desumano ideário que já aportou em nosso horizonte azul-anil.

O bolsonarismo é a confirmação, a prova empírica final e definitiva da podridão que é a nossa elite, nossa imprensa e nossa história, tudo junto.

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Foi (e já digo no passado) o pior mal e o mais necessário para que nós pudéssemos encarar de frente os bolsões de ódio impregnados na parcela subdesenvolvida da nossa cultura.

Resta a nós, que sempre soubemos de tudo isso, o controle necessário para não cairmos na armadilha de querer comemorar o desaparecimento de Moro, Bolsonaro, Dallagnol, Heleno e congêneres do terror travestido de purificação dos costumes (eles sempre usam essa fantasia).

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Quando todos esse imbecis tombarem, o país terá de ser reconstruído tudo de novo, tijolo por tijolo.

A celebração terá de ser pelo tesão do trabalho, pela superação do desgosto e pelo sorriso de quem não tem medo de ser feliz.

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É preciso respeitar o futuro, pois ele ainda não aconteceu (já que ele depende da nossa ação). De sofrimento, basta o presente.

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