O que esperar de Emmanuel Macron?

"Se Le Pen era uma versão canhestra de Mussolini, Macron é uma versão modernizada de Margaret Thatcher. Serão cinco anos de desmonte dos sindicatos, greves, ataques aos direitos dos trabalhadores franceses e um substancial aumento do desemprego", diz o professor de História Carlos D'Incao; "Os olhos do mundo estão novamente no tradicional país da Revolução. Pelo bem ou pelo mal é ainda ali que residem as esperanças de uma nova Primavera dos Povos e o início de uma Nova Europa rebelde", afirma 

"Se Le Pen era uma versão canhestra de Mussolini, Macron é uma versão modernizada de Margaret Thatcher. Serão cinco anos de desmonte dos sindicatos, greves, ataques aos direitos dos trabalhadores franceses e um substancial aumento do desemprego", diz o professor de História Carlos D'Incao; "Os olhos do mundo estão novamente no tradicional país da Revolução. Pelo bem ou pelo mal é ainda ali que residem as esperanças de uma nova Primavera dos Povos e o início de uma Nova Europa rebelde", afirma 
"Se Le Pen era uma versão canhestra de Mussolini, Macron é uma versão modernizada de Margaret Thatcher. Serão cinco anos de desmonte dos sindicatos, greves, ataques aos direitos dos trabalhadores franceses e um substancial aumento do desemprego", diz o professor de História Carlos D'Incao; "Os olhos do mundo estão novamente no tradicional país da Revolução. Pelo bem ou pelo mal é ainda ali que residem as esperanças de uma nova Primavera dos Povos e o início de uma Nova Europa rebelde", afirma  (Foto: Carlos D'Incao)


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Emmanuel Macron foi eleito presidente da França com ampla margem de votos sobre Marine Le Pen. Tratava-se de um confronto entre a Direita e a Extrema-Direita e não do Centro contra a Extrema-Direita, como os meios de comunicação tentaram definir o confronto.

Macron é a imagem do neoliberalismo em seu estado puro. Sua agenda política é uma apologia ao livre mercado e, desde já, defende o descalabro do Estado de Bem-Estar social francês e o aprofundamento das relações com a Zona do Euro.

Se Le Pen era uma versão canhestra de Mussolini, Macron é uma versão modernizada de Margaret Thatcher. Serão cinco anos de desmonte dos sindicatos, greves, ataques aos direitos dos trabalhadores franceses e um substancial aumento do desemprego.

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E o que levarão essas medidas? Pois é... O neoliberalismo tradicionalmente é a antessala do Fascismo... No seu viés nacional esperemos por um governo de Macron que promova ondas anti-imigratórias e, no seu viés internacional, um pleno alinhamento ao imperialismo alemão e norte-americano.

A única possibilidade de se colocar um freio ao avanço desse neoliberalismo seria a eleição de um parlamento de oposição. Mas isso não parece ser uma tradição dos franceses. Parece mais uma tradição dos parisienses...

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E é aqui que reside um fato interessante: Os subúrbios de Paris votaram em massa em Mélenchon e, no segundo turno, se abstiveram. É esperado que votem na França Insubmissa nas eleições parlamentares...

Os olhos do mundo estão novamente no tradicional país da Revolução. Pelo bem ou pelo mal é ainda ali que residem as esperanças de uma nova Primavera dos Povos e o início de uma Nova Europa rebelde.

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