O que dá cadeia é corrupção
"Uma CPI do Cartão Corporativo seria mais letal para Bolsonaro que a CPI do Golpe", escreve o colunista Alex Solnik
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Por Alex Solnik
Eu, você e a torcida do Flamengo queremos e esperamos que Jair Bolsonaro seja preso. E logo. Quanto antes, melhor. Ele fez por merecer.
Aprontou demais, rasgou a constituição, espalhou fake news mortais, insultou ministros do STF, não aceitou resultado das urnas, ameaçou a democracia, incitou a intentona, excluiu o Brasil do mundo civilizado, atacou as minorias, rasgou dinheiro público, abusou do poder político e econômico.
Fez o diabo e mais um pouco. Não pode deixar de ser punido.
Da inelegibilidade não escapa, é voz unânime. Mas isso não basta. É uma punição para o futuro. Não poderá se candidatar por duas eleições presidenciais seguidas.
Mas vai continuar livre, leve e solto, e podendo apoiar candidatos da extrema-direita.
Condená-lo juridicamente pela intentona vai ser difícil, como já reconheceu o ministro Flávio Dino. Politicamente já está condenado. Mas isso não dá cadeia.
O que dá cadeia mesmo é corrupção.
E os indícios mais consistentes de práticas corruptas emergem agora das primeiras informações acerca da investigação sobre o cartão corporativo. Suspeita de rachadinha no palácio. Lavagem de dinheiro.
Não é um caminho rápido para a cadeia, mas é o mais plausível. E a condenação é acompanhada pela inelegibilidade por oito anos.
Por isso, uma CPI do Cartão Corporativo seria mais letal para Bolsonaro que a CPI do Golpe.
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