O PT segue vivo, resistente e forte

Todos os diretórios estaduais do PT sentem com a contínua campanha de demonização e difamação da legenda, como se ela fosse a origem de todos os males que afligem o Brasil 

Brasília-DF 16-12-2015 Fotos Lula Marques/ agência PT Protesto contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, em Brasília.
Brasília-DF 16-12-2015 Fotos Lula Marques/ agência PT Protesto contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, em Brasília. (Foto: Enio Verri)


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O Brasil vive um golpe de Estado contra a democracia. Mas, também, contra o Partido dos Trabalhadores e a presidenta Dilma Rousseff. Apesar de denunciado em todas as línguas do planeta, é invisível no Brasil, graças à pronta colaboração de parte da imprensa nativa, cujos interesses estão vinculados aos da elite e do grande capital estrangeiro.

Todos os diretórios estaduais do PT sentem com a contínua campanha de demonização e difamação da legenda, como ela fosse a origem de todos os males que afligem o Brasil. Com o PT do Paraná não poderia ser diferente e, assim como em todos os estados, o Diretório Estadual reage à altura da história de lutas do PT, desde a década de 1980.

Não tem sido simples. Por existir em um estado governado pelo PSDB e reconhecido pelo conservadorismo, o PT-PR é exposto a todo tipo de ameaça e enfrentou desfiliações de várias lideranças. Porém, nos últimos 12 meses, o saldo do balanço entre desfiliações e filiações é positivo em quatro mil novos filiados, principalmente de jovens preocupados com seu futuro e o processo de perseguição contra o partido.

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A imprensa que ataca o PT é a mesma que invisibiliza toda e qualquer ação do partido em prol da democracia e do seu projeto de desenvolvimento do Brasil. Apesar da barreira, a estratégia de reação da legenda foi a de realizar encontros intelectualmente qualificados, bem como com a base, em grandes debates conjunturais e oficinas preparatórias para os pré-candidatos às eleições deste ano.

A população do sudoeste do estado teve a oportunidade de ouvir e debater com o economista e professor da Unicamp, Márcio Pochmann. Em Curitiba, o debate foi com o sociólogo Emir Sader, eminente professor das ciências sociais. Ainda em Curitiba, mas, também em Maringá, o diálogo foi com o músico Tico Santa Cruz.

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Em Guarapuava, este deputado promoveu um debate sobre as crises do capitalismo. O último encontro foi em Cascavel, com o jornalista Paulo Henrique Amorim, quando ele apresentou seu livro "O Quarto Poder" e explicou o papel as organizações Globo nos processos dos golpes de Estado de 1964 e 2016.

Após essa rodada de debates, a legenda promoveu encontros pragmáticos em todas as regiões do Paraná. Segundo a metodologia das reuniões, a parte da manhã foi reservada a debates sobre a conjuntura política, sempre com a presença de deputados estaduais e federais. Na parte da tarde, foram realizadas oficinas de comunicação, prestação de contas, legislação eleitoral e elaboração de programa de governo.

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Dos 399 municípios do Paraná, o PT está organizado e estabelecido em 327, possui 217 diretórios municipais e 110 comissões provisórias. Em boa parte, terá candidatos a vereador, a prefeito, a ambos ou a vice-prefeito. O partido estará presente nos 327 municípios, participando diretamente do processo eleitoral para denunciar o golpe, mas, principalmente, pelo anseio em contribuir para o desenvolvimento de seus municípios.

A legenda terá candidatura própria em municípios médios e nos três maiores do estado. Em Curitiba, será o deputado estadual Tadeu Veneri; em Londrina, será o médico Odarlone Orente e, em Maringá, o candidato será o vereador Humberto Henrique.

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A jornada de debates e formação de pré-candidatos foi coroado, no sábado (30), com a realização da 15ª jornada Agroecológica. Mais de 2,5 mil pessoas, do Paraná, do Brasil e do exterior ouviram e debateram com o teólogo da libertação, Leonardo Boff, a atual conjuntura política e econômica do Brasil. Ao fim da Jornada, foi produzido um documento de repúdio ao golpe, com um pedido de "Fora, Temer".

O domingo (31) foi reservado à reunião da Executiva Estadual, para consolidar todas as tratativas construídas, desde o início de 2016. O PT não fará alianças com o PSDB, DEM, PPS e SD, com exceção para cidades onde há apenas uma candidatura, ou, onde historicamente, a legenda sempre se coligou com um determinado grupo político, em eleições anteriores. Quem não cumprir as determinações das executivas estadual e nacional sofrerá uma intervenção eleitoral com impedimento da candidatura.

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