"O primeiro de maio" "amarelou" nas ruas, mas a luta continua verde de esperança e vermelha de amor
O discurso do presidente Lula foi o antídoto que demonstrou o quanto as manifestações contra a república democrática do Brasil, no último "Primeiro de Maio", funcionaram como um "Estalinho da Direita" em sua luta burguesa por liberdade de opressão sobre o povo precarizado pelo bolsonarismo
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O contexto que embasa o histórico do PRIMEIRO DE MAIO é amplo. Basta nos lembrarmos de 1981, no Rio de Janeiro, Riocentro; que no dia 30 de abril foi palco de um show musical que se estenderia pelo dia seguinte: dia do trabalhador.
Dois integrantes do Doi-Codi carregaram a bomba, e o saldo de mortos foi unitário; o sargento Guilherme Pereira do Rosário morreu. E o capitão Wilson Luís Chaves Machado ficou ferido. Os fatos foram manipulados, e o processo arquivado, já que foi um tribunal militar que o julgou.
O atentado do Riocentro é um episódio icônico e triste, se tivesse sido bem sucedido em seu intento preliminar, poderia ter matado 20.000 pessoas, inclusive eu. Sim, pois na flor da adolescência, eu que já tinha consciência política queria ver de perto a atmosfera vibrante do que representava uma luta social no campo.
Quem idolatra o senhor Brilhante Ustra, o torturador, continua reafirmando, que naquela noite fatídica, foram "comunistas" que atentaram contra a vida de dois " inocentes militares'', mas o caso, que voltou à cena, em 2019, está sendo discutido pelo STJ.
Foi salutar e ético que se tenha elegido uma data para exaltar a luta dos trabalhadores, classe nascida dentro de um contexto irrigado por um novo modelo sócio-econômico, forjado no advento da industrialização: o liberalismo.
E os herdeiros usurpados do feudalismo, apenas mudaram as vestes e a classificação, passando de servos a proletários. O materialismo histórico foi a luz surgida, em meio a este panorama, para abrir os olhos da massa explorada através da moderna e pertinaz luta de classes.
Hoje o amarelo simbólico das cores nacionais está sendo ostentado em nádegas fascistas de senhoras neoliberalóides, que talvez nunca tenham "lavado uma xícara", mas que desejam que seus serviçais labutem sem carteira assinada.
Aglomerar (e contaminar) em um dia instituído em homenagem ao trabalhador de um Brasil/zumbi que abriga quase 500 mil mortos pela sindemia bestial gerada por uma ferocíssima desigualdade, significa desenterrar às infames ditaduras que sempre deterioraram o desenvolvimento da nação.
Ainda bem que o número de detratores da pátria foi composto por pseudo ativistas nazifascistas, em sua maioria contratados pelo capital sangrento das mortes patrocinadas pelo neoliberalismo colonial e démodé.
O discurso do presidente Lula foi o antídoto que demonstrou o quanto as manifestações contra a república democrática do Brasil, no último "Primeiro de Maio", funcionaram como um "Estalinho da Direita" em sua luta burguesa por liberdade de opressão sobre o povo precarizado pelo bolsonarismo.
#LEIABRAZILEVIREBRASIL
#LULAPRESIDENTE
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