O prefeito, as pessoas e a cidade
Edvaldo também está a fazer parcerias com a iniciativa privada para que os empresários adotem as praças da cidade, deixando-as sempre limpas e conservadas
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há muito Aracaju não sabia o que era ter um prefeito.
"prefeitcho? sei o que é não", diziam uns.
"prefeito? vi não, respondiam outros".
por quatro anos a cidade viveu um irresponsável abandono.
dizem que se o cabra quisesse se esconder do prefeito era só ir pra prefeitura.
João foi preguiçoso, omisso e ausente.
foi o que lhe disseram os eleitores ao se livrar do seu desgoverno na campanha passada.
na passada campanha, também, se pregava a negação da política e queriam pregar todos os políticos em uma cruz e colocar no lugar deles os tais gestores.
o diabo é que em nenhum lugar esses tais gestores tiveram gestos mais ousados que os políticos de formação.
nessa toada, São Paulo viu nascer o Prefake. um sessentão de cabelos pintados e cheio de botox, que até hoje não fez absolutamente nada pela cidade de São Paulo a não ser se fantasiar de trabalhador, apagar grafites, falar grosserias contra Lula, mandar descer o cacete em viciados, oferecer ração para os pobres, privatizar o que pode, e, claro, viajar.
os que pediam os tais gestores criam que uma cidade é como uma empresa.
o diabo é que uma empresa existe para gerar lucros para o bolso de seus donos; já uma cidade existe para gerar bem-estar para sua gente.
e agora, em tempos bicudos como esses em que estamos a viver, o que precisam os mais de cinco mil municípios brasileiros não é de herdeiros de negócios de família, precisam de políticos hábeis, modernos e socialmente responsáveis.
felizmente, é o que temos.
ao chegar na prefeitura, Edvaldo sentiu o baque do abandono da gestão anterior, dívidas estratosféricas, fornecedores zangados e de braços cruzados, o lixo engolindo as pessoas, as avenidas tinham mais buracos que o solo lunar, a saúde tava um caos, a educação em estado de abandono, as ruas escuras... um inferno.
e o que ele fez até agora: foi o prefeito que melhor aplicou as finanças públicas em todo o país, o terceiro que mais cortou gastos, sem cortar investimentos.
Edvaldo está a fazer mais, gastando menos. e buscando dinheiro de onde antes não saía.
e onde tá a mágica?
aí é que entra a habilidade política.
ao receber o crachá de prefeito, ele o pendurou no pescoço e foi bater na porta dos gabinetes de seus ex-adversários.
duas vezes esteve com a senadora Maria do Carmo, que apoiou o seu rival e é esposa do ex-prefeito, que Edvaldo sentou a madeira na campanha passada.
foi também ao gabinete do senador Valadares e do seu filho, o deputado federal Valadares Filho, que tratou Edvaldo com incivilizada animosidade na campanha passada e por Ed foi derrotado.
"o que o senhor quer aqui?, perguntavam os derrotados."
aí o prefeito dizia que não ele, Edvaldo, mas que a cidade precisava destes venerandos cidadãos.
jogou uma boa conversa nos ouvidos sensíveis daqueles dignitários e de lá saiu com os bolsos cheios de moedas.
veja as fotos aí acima.
o prefeito não parece sorridente a fagueiro?
mas note que os dois políticos que o ladeiam são adversários: um, André Moura, é líder do governo Temer e integra um grupo que se opõe ao grupo de Edvaldo.
o outro, Laércio Oliveira, é do partido do Paulinho da Força, veja você, e presidente da Fecomércio de Sergipe.
o primeiro assinou a liberação de uma emenda impositiva no valor de 63 milhões de lascas, grana que será usada para melhorar a vida dos moradores da periferia da capital.
o segundo vai ser parceiro na iluminação natalina da cidade, aplicando R$ 250 mil anuais na icônica Praça Fausto Cardoso, até o ano de 2020.
ao invés de gastar grana com adereços luminosos, o prefeito vai usar a grana para por remédio nas unidades de saúde.
em dois lançamentos de longa distância, Edvaldo saiu com as burras cheias. bateu escanteio e cabeceou.
golaço.
ah, mas André Moura estava outro dia num palanque pregando a chacina de bandidos; bandidos pobres, claro. senão ele mesmo dava um tiro no Temer.
e daí, cara.
desde que ele deixe mais de 60 milhões para ajudar a gente pobre da cidade, ele pode subir em palanques e falar a besteira que quiser, isso não é problema do município de Aracaju, é problema dele.
Edvaldo também está a fazer parcerias com a iniciativa privada para que os empresários adotem as praças da cidade, deixando-as sempre limpas e conservadas.
os cidadãos já passaram a perceber que a cidade tem um prefeito. os ratos não param de falar nele nos rádios.
há obras da zona norte à zona sul, as luzes voltam piscar no natal, um tapete negro está a ser estendido por toda a cidade para os seus digníssimos cidadãos irem e virem com segurança e conforto, os ciclistas ganharam uma zona livre apara a prática de esporte, os caps voltam a ser referência nacional, o trabalhador tem formação qualificada, a cidade volta a ter arte e cultura, incentiva a produção audiovisual, libera as praças para o talento da nossa gente. ... aos poucos a vida das pessoas vai melhorando.
tudo bem, mas daqui a pouco todo cabra com problema de popularidade vai querer colar no prefeito para limpar o nome junto à opinião pública.
amigo, quem quiser ajudar a cidade, diz o prefs, a porta do gabinete está aberta, e ninguém será escondido por causa disso.
ao contrário do que disse o Cristo, para não deixar que a mão esquerda saiba o que a direita fez, Edvaldo não se importa em publicizar os gestos daqueles que ajudam o povo a viver melhor.
tem que ter muita habilidade política para conseguir isso em tempos de polarização e de ódio.
é assim que o prefeito está a reconstruir a qualidade de vida dos aracajuanos, implantando um conceito de trabalho que está a tornar a capital em uma cidade mais humana, inteligente e criativa.
somando forças e construindo pontes, onde antes reinavam os abismos.
palavras sapienciais.
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