O povo não aguenta mais esse presidente
"Jair Bolsonaro, em vez de prestar solidariedade às famílias, recolher-se em seu gabinete para dar o exemplo, recomendar uso de máscaras e lavar as mãos, promove um comício de campanha de reeleição em Tianguá, no Ceará”, critica o jornalista Alex Solnik
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Por Alex Solnik, para o Jornalistas pela Democracia
No dia em que o Brasil completa 365 dias de covid, com saldo até aqui de mais de 250 mil famílias enlutadas; no dia em que mais de 1500 pessoas foram a óbito por covid; no dia em que jornais publicam declaração do ministro da Saúde de que a variante atual é três vezes mais letal; no dia em que leitos de UTI nas capitais estão chegando a 100% de lotação e governadores e prefeitos impõem restrições de circulação e aglomeração e imploram para que as pessoas não saiam de casa a não ser por motivo de força maior, como aconselham todos os especialistas, como se faz em todo o mundo, como recomenda a Organização Mundial de Saúde, Bolsonaro, em vez de prestar solidariedade às famílias, recolher-se em seu gabinete para dar o exemplo, recomendar uso de máscaras e lavar as mãos, promove um comício de campanha de reeleição em Tianguá, no Ceará, com todos os ministros e convidados sem máscara, provoca aglomeração e afirma:
“O povo não aguenta mais ficar em casa”.
No final, cumprimenta toda comitiva com aperto de mão, o que nenhuma autoridade ousa fazer em país algum.
O que o povo não aguenta mais é esse presidente.
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