O pitbull bolsonarista
Dentro da Câmara, Daniel não é reconhecido como um parlamentar de ofício, seu extremismo o isola de seus pares. Daniel cumpriu sua missão como um obediente animal doméstico. Tranquilo, enquanto os policiais estavam em sua casa para leva-lo à Superintendência da Polícia Federal, publicou um outro vídeo dobrando a aposta contra o STF
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Quando o candidato à Câmara dos Deputados pelo Estado do Rio de Janeiro, Daniel Silveira, quebrou a placa em homenagem à vereadora do PSOL Marielle Franco, em evento ao lado do candidato ao governo Wilson Witzel, selou a sua eleição pelo PSL, partido do candidato à presidência da república, Jair Bolsonaro, de quem é um fiel seguidor.
Dentro da Câmara, Daniel não é reconhecido como um parlamentar de ofício, seu extremismo o isola de seus pares. É o típico deputado do baixíssimo clero, que se elegeu no vácuo do bolsonarismo e faz o papel de cão de guarda de seu dono.
Desde que iniciou seu mandato, Silveira vem sendo acusado de disseminar o ódio nas redes e disparar fake news contra a esquerda e as instituições, como o STF e até o próprio Congresso.
O vídeo publicado por Daniel com ataques fortes contra os ministros do Supremo, que causou a sua prisão expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, pode ser um osso atirado por Bolsonaro para o seu pitbull raivoso.
Com o Estado aparelhado pelos militares e com o controle do Congresso, Bolsonaro sente que pode medir forças com o STF, com quem vem mantendo queda de braço por conta dos malfeitos de seus filhos, principalmente Flávio Bolsonaro.
Daniel cumpriu sua missão como um obediente animal doméstico. Tranquilo, enquanto os policiais estavam em sua casa para leva-lo à Superintendência da Polícia Federal, publicou um outro vídeo dobrando a aposta contra o STF.
Em votação, o STF manteve a prisão por unanimidade. O processo agora vai para o plenário da Câmara dos Deputados em votação nominal para decidir se mantém ou revogam a decisão do Supremo.
Bolsonaro sabe que seus apoiadores têm de ser estimulados com polêmicas, quebras de símbolos, oposição às instituições, e contra o estado democrático e de direito, assim o campo para uma eventual intervenção vai se tornando sólido.
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