O pato da Fiesp e a Tieta de Jorge Amado

Soube há pouco que furaram o pato gigante que integra a milionária campanha pró-impeachment financiada (em tempo de “crise econômica”) pela FIESP e que estava à frente do Congresso Nacional. De imediato me veio, à memória, o final de “Tieta do Agreste”. Na ficção como na vida, sempre há resistência, né Jorge Amado? Salve Jorge!

Soube há pouco que furaram o pato gigante que integra a milionária campanha pró-impeachment financiada (em tempo de “crise econômica”) pela FIESP e que estava à frente do Congresso Nacional. De imediato me veio, à memória, o final de “Tieta do Agreste”. Na ficção como na vida, sempre há resistência, né Jorge Amado? Salve Jorge!
Soube há pouco que furaram o pato gigante que integra a milionária campanha pró-impeachment financiada (em tempo de “crise econômica”) pela FIESP e que estava à frente do Congresso Nacional. De imediato me veio, à memória, o final de “Tieta do Agreste”. Na ficção como na vida, sempre há resistência, né Jorge Amado? Salve Jorge! (Foto: Jean Wyllys)


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Soube há pouco que furaram o pato gigante que integra a milionária campanha pró-impeachment financiada (em tempo de “crise econômica”) pela FIESP e que estava à frente do Congresso Nacional.

De imediato me veio, à memória, o final de “Tieta do Agreste”, de Jorge Amado.

Tieta é a responsável por trazer a luz (elétrica e espiritual) a Santana do Agreste, cidade da qual fora expulsa quando adolescente pobre e pra qual retornara, rica e influente, décadas depois. Mas, pouco antes da inauguração da nova iluminação pública, revela-se, à elite dessa cidadezinha, o segredo de Tieta: ela construiu sua fortuna e boas relações políticas por meio da prostituição – algo que a moralista, hipócrita e corrupta elite local não admitia.

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Em retaliação – e apesar de ser Tieta a responsável pela chegada da luz que traria enormes benefícios a Santa do Agreste – a elite local decide batizar a praça onde a iluminação pública funcionou pela primeira vez com o nome de um dos seus oligarcas/plutocratas já falecidos.

Contudo, encerrada a festa de inauguração, na calada da noite, alguém substitui a placa de metal onde se lê o nome dessa “autoridade” por outra onde se pode ler “Praça da luz de Tieta”, uma placa artesanal, “feita por mãos anônimas, mãos do povo”.

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Na ficção como na vida, sempre há resistência, né Jorge Amado? Salve Jorge!

O pato não é nosso. Não vai ter golpe!

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