O papel que Bessias levou podia ter mudado a história

Na pior das hipóteses, com a direita tradicional governando, o tratamento dispensado no combate à pandemia não seria uma tragédia letal, o Ministério da Saúde não seria um covil de militares corruptos, a vacinação estaria em outra patamar e o Brasil não seria governado por um elemento com características genocidas



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E se o termo de posse de ministro, que o servidor Jorge Rodrigo Araújo Messias, o ‘Bessias’, levou a Lula, conforme áudio do diálogo entre o ex-presidente e a então Presidenta Dilma, gravado e vazado ilegalmente por Sergio Moro, fosse levado adiante e Lula tomasse posse?  

Vamos lembrar do curto diálogo:  

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Dilma: Lula, seguinte, eu estou mandando o 'Bessias', junto com o papel, para a gente ter ele e só usa em caso de necessidade, que é o termo de posse.   

Lula: Aham. Tá bom, tá bom.   

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Dilma: Só isso, você espera aí que ele está indo aí.  

Lula: Tá bom, estou aqui. Fico aguardando.   

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Dilma: Tchau.   

Lula: Tchau...querida.  

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O cenário era desfavorável ao governo da Presidenta Dilma e a Câmara dos deputados, sob a presidência de Eduardo Cunha, votava pautas que prejudicavam o trabalho do executivo. As corporações midiáticas e os partidos conservadores, com Aécio Neves do PSDB no comando, se uniram para colocar o povo nas ruas pedindo impeachment, o que acabou se concretizando.  

Lula, como excelente e respeitado articulador político, faria intermediação entre Dilma e o Congresso, contornaria as crises e poderia fazer a ponte com a imprensa e o povo.  

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Se o papel que o ‘Bessias’ levou, fosse apresentado e abrisse as portas do Planalto para Lula, provavelmente a história seria outra, e hoje não estaríamos com um desqualificado turbo sentado na cadeira de presidente, explorando uma doença crônica para sensibilizar o homem e a mulher inocentes.  

A presença de Lula talvez evitasse o impeachmet, mas não seria suficiente para que o governo da Presidenta Dilma sangrasse até o fim, diante da ofensiva golpista articulada pelo Departamento de Justiça dos EUA. 

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Dentro dessa perspectiva, o deputado Aécio Neves, derrotado em 2014 no segundo turno, por pequena margem, seria o franco favorito na eleição de 2018.  

Aécio é o político mais burro da história, se tivesse um por cento da sagacidade de seu avô Tancredo, estaria exercendo o mandato de presidente.  

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Na pior das hipóteses, com a direita tradicional governando, o tratamento dispensado no combate à pandemia não seria uma tragédia letal, o Ministério da Saúde não seria um covil de militares corruptos, a vacinação estaria em outra patamar e o Brasil não seria governado por um elemento com características genocidas.  

Por isso tudo, vou comprar dois cachorros e colocar o nome de Bolsonaro em um e Aécio em outro. Quando chegar visita vou avisar: Pode entrar, Bolsonaro está preso e Aécio não morde.  

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