O país aguarda a volta de um "pai" com seus direitos políticos recuperados
Falta muito pouco para que o “filho do Brasil” possa recuperar o posto de “pai da nação”. Afinal a capa da suspeição, via de regra, não pode ser usada por nenhum super-herói
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Eu estou redigindo um livro, impactada ainda pelo fenômeno de resistência que ocorreu durante a estada do cidadão Luiz Inácio Lula da Silva, em uma cadeia em Curitiba, lá na sede da polícia Federal. Meu dever como historiadora, é o de relatar fatos, e como dizia Lênin: os fatos são teimosos.
O melhor compromisso de um historiador é o de reconstruir o passado, com seus pés fincados no presente, e isso se dá com um exame fiel de documentos e o questionamento feito junto a eles. E o Acampamento da Vigília Lula livre - que se manteve junto ao “presidente”, desde o dia em que ele foi preso, dia 07 de abril de 2018, até o dia de sua saída, que se deu em 08 de novembro de 2019 – se constitui em fonte documental primária.
“Eles sabem o que fizeram no sábado a noite”, diz Gilmar Mendes sobre a Lava Jato, tal declaração foi publicada em vários sites de notícias respeitáveis. Bem, mas o que importa mesmo é que hoje já contamos com a morte de 100.000 brasileiros por Covid-19, outra verdade inconteste.
O STF decretou luto oficial por três dias por conta dos óbitos. São cem mil famílias enlutadas, pessoas como eu e como você, que respiravam oxigênio, e expeliam gás carbônico; pessoas que namoravam, cantavam, estudavam, e sonhavam com um Brasil acima de tudo soberano.
Os mortos jazem. Empresários brasileiros achavam que a morte de sete, oito mil, não faria tanta diferença. Graças à Imprensa, e a História, tudo está arquivado como comprovação de evidência. Um indivíduo que fenecesse por tal virose já seria difícil de aceitar…
E aí questionamos onde está a justiça, que parece se esconder em baixo da cama da opressão. Temos um Ministério da Justiça preocupado com dossiês contra “antifascistas”.
Parece brincadeira, ou pós-verdade; mas é real: Há pessoas terrivelmente evangélicas perseguindo quem não é fascista.
Somos 210 milhões de habitantes que embarcaram no Titanic da Impiedade e do Descaso, um povo que está à mercê do entrechoque com os icebergs: do desemprego, do racismo, da desigualdade, da corrupção e por fim do corona vírus. “Rachadinhas” racham a sobrevida de um povo que recebe migalhas do governo, com seus projetos emergenciais de fachada; já que muitos nunca enxergaram a cor destes tostões...
Chove crítica sobre gestões políticas, sempre fora assim: o pobre sempre fica mais pobre, não há mobilidade social, as pessoas nascem e crescem ouvindo dizer: “Isso é Brasil”. Porém, o país nunca esteve sob o manto da orfandade, como agora. A maioria está desarmada de fé, e ao mesmo tempo tem várias metralhadoras apontadas para suas “cabecinhas”. Uma campanha para presidente se fez através do discurso do ódio. E em especial o ódio ao PT, e ao seu líder maior. Agora, que a economia agoniza, e que a divisão de classes se exacerba; os templos maiores de alienação midiática aparentam mudar o curso da popa tentando se desviar de um possível naufrágio.
O Brasil tem padrastos em altos cargos, e eles não são afáveis no trato com seus enteados; muito pelo contrário; já que um de seus planos maléficos é o de lançar alunos e professores no precipício da eugenia. Realmente como disse o gestor maior: “Eu não sou coveiro”, “A gente lamenta todos os mortos, mas é o destino de todo mundo”.
Bem, isso foram declarações de um presidente da República, empossado: eleito pelos votos necessários no último pleito. Eu tenho certeza, que se hoje tivéssemos um “pai” no poder Central, haveria um isolamento digno para todos e todas, e por certo, o auxílio emergencial seria de pelo menos: 2.000. Claro, sem fraudes e desvios.
Falta muito pouco para que o “filho do Brasil” possa recuperar o posto de “pai da nação”. Afinal a capa da suspeição, via de regra, não pode ser usada por nenhum super-herói.
UM FELIZ DIA DOS PAIS A TODOS E TODAS!
#LEIABRAZILEVIREBRASIL
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