O pacto de sangue Temer-Globo
"O prato principal do jantar secreto chez Roberto Irineu Marinho, comandado por seu irmão, João Roberto, em outubro, em São Paulo, foi um pacto de paz (ou de sangue) selado entre a Rede Globo e Michel Temer", escreve Alex Solnik, lembrando que Temer reclamou da cobertura da emissora contra seu governo; "A família entendeu o recado. E o tom da cobertura do Planalto ficou mais ameno. Parece estar dando certo. A aprovação de Temer pulou de 3% para 6% aparentemente sem motivo", comenta Solnik
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O prato principal do jantar secreto chez Roberto Irineu Marinho, comandado por seu irmão, João Roberto, em outubro, em São Paulo, foi um pacto de paz (ou de sangue) selado entre a Rede Globo e Michel Temer.
Temer queixou-se da cobertura da emissora desde o fatídico 19 de maio, quando o jornal "O Globo" vazou a célebre frase - "tem que manter isso, viu"? – em referência à compra do silêncio de Eduardo Cunha e do editorial que pediu a sua renúncia.
Ponderou que delações não podiam ser vistas como provas – uma falácia, pois a frase não foi delatada, mas dita por ele e gravada por Joesley - e exemplificou com as delações de J. Hawilla à Justiça americana, acerca de propina à Fifa e à Comnebol, que poderiam envolver a Globo.
A família entendeu o recado. E o tom da cobertura do Planalto ficou mais ameno.
Parece estar dando certo. A aprovação de Temer pulou de 3% para 6% aparentemente sem motivo.
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