O pacto da imprensa para acuar Bolsonaro
Jornalista Alex Solnik destaca a postura de jornalistas de voltarem a questionar Bolsonaro sobre os pagamento de Fabricio Queiroz à primeira-dama Michelle. "É a melhor resposta que poderiam ter dado à enxurrada de humilhações, ofensas e intimidações que têm recebido. Espero que continuem assim. Só assim vão ficar na ofensiva", avalia
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Por Alex Solnik, para o Jornalistas pela Democracia
Durante a visita de hoje a Ipatinga (MG), um repórter da Folha de S. Paulo perguntou a Bolsonaro se dessa vez ele iria explicar os depósitos de Queiróz na conta de sua mulher.
“Com todo o respeito, não tem uma pergunta decente para fazer? Pelo amor de Deus”, respondeu um Bolsonaro zen, diferente do alucinado que ainda no domingo ameaçou dar porrada no repórter da Globo.
Mas eu não quero falar das reações do Bolsonaro, nem das suas mil caras, mas sim da estratégia que parece estar sendo colocada em prática pelos repórteres.
E que é muito boa.
Me parece que eles vão repetir a mesma pergunta incômoda sempre que Bolsonaro tiver contato com eles. Não vão fazer outras perguntas, apenas essa. Até que ele dê alguma explicação, exploda de novo ou passe a evitá-los para fugir da pergunta.
Não sei se os repórteres fizeram esse pacto. Se fizeram, estão de parabéns. É a melhor resposta que poderiam ter dado à enxurrada de humilhações, ofensas e intimidações que têm recebido. Espero que continuem assim. Só assim vão ficar na ofensiva.
E mostrar quem é o “bundão” dessa história.
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