O novo horizonte do Brasil

Fantasma do impeachment continua pairando por aí, por conta de almas penadas como Cunha, Aécio, FHC e o procurador Julio Marcelo, entre outras, além da mídia, mas não assombra mais



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O Brasil, que passou o ano de 2015 apedrejado pela oposição com estilingues da mídia, vai entrar o ano novo de 2016 vislumbrando um horizonte mais claro, onde brilha um Sol de esperança. Graças ao Supremo Tribunal Federal, que afastou as nuvens plúmbeas que escureciam os céus do país, houve um afrouxamento das tensões, com perspectivas bastante positivas para o próximo ano. A presidenta Dilma Roussef, agora mais tranquila diante da vigilância da mais alta Corte de Justiça do país quanto à observância da Constituição Federal, vai estar gradativamente superando a crise e reconquistando a aprovação da população.

Ao anular a manobra do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que elegeu uma comissão sob medida para aprovar o impeachment da Presidenta, o Supremo frustrou as expectativas dos golpistas, que já contabilizavam a queda de Dilma como fato consumado. E o clima no país se modificou, permitindo à Presidenta, que viveu todo o ano de 2015 sob fogo cerrado dos oposicionistas e da mídia, respirar novos ares. Mulher guerreira, que não fraquejou um só momento diante da covardia das agressões e das pressões, ela se prepara para realizar no próximo ano o que os inimigos internos e externos do país não deixaram que ela fizesse no ano que termina.

Na verdade, o fantasma do impeachment continua pairando por aí, por conta de almas penadas como Cunha, Aécio, FHC e o procurador Julio Marcelo, entre outras, além da mídia, mas não assombra mais. Até porque a única e frágil motivação da sua existência, as chamadas "pedaladas fiscais", foram desqualificadas pelo senador Adir Gurgacz, relator das contas da Presidenta Dilma, exercício de 2014, que recomendou a sua aprovação ao Senado. A mídia, que ao invés de informar, conforme deve ser o papel da imprensa, vive torcendo e trabalhando pela derrubada da Presidenta, reagiu decepcionada com manchetes do tipo "Relator contrariou o TCU". Esqueceu que o TCU é órgão auxiliar do Poder Legislativo, que não é obrigado a seguir sua orientação e a quem cabe a decisão final.

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O fato é que o país respira hoje um novo clima, para o qual também contribuiu a época natalina – que assinala o nascimento de Jesus – quando as pessoas ficam mais sensíveis e fraternas, proporcionando, inclusive, uma trégua nos conflitos em diversos cantos do mundo. Infelizmente, porém, nem todos conseguem deixar-se envolver pelo espírito natalino e permanecem nas sombras tramando o mal. É o caso, por exemplo, do deputado Eduardo Cunha que, apesar de todas as graves acusações que pesam sobre seus ombros e das manobras para salvar o seu mandato, tentou agora criar uma crise entre o Legislativo e o Judiciário, alegando a necessidade de esclarecimentos sobre o novo rito aprovado pelo STF para o andamento do processo de impeachment. Sua artimanha, porém, foi desmascarada e desarmada pelo ministro Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo, que o recebeu em audiência com o testemunha da imprensa.

Apesar de todas essas armações, visíveis até mesmo para o mais distraído homem do povo, Cunha vem se mantendo, surpreendentemente, na presidência da Câmara, onde tem recebido o apoio dos seus marionetes, cujos cordões manipula com habilidade. A tendência, no entanto, é perder esses apoios à medida em que o Supremo for apertando o cerco, já que a maioria dos seus acólitos tem contas a ajustar com a Justiça. Essa é uma das razões pelas quais muitos estranham o fato dele vir sendo tratado com certa condescendência pela Justiça, da qual desdenha acintosamente. E muita gente se pergunta: até quando ele vai continuar zombando de todo mundo? Ninguém sabe.

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De qualquer modo, a julgar pelos últimos acontecimentos tudo leva a crer que não deve demorar muito, considerando as providencias já solicitadas à Suprema Corte. A verdade é que o até pouco tempo todo poderoso Cunha, que assumiu a presidência da Câmara com a ajuda da oposição e da mídia, convencidas de que ele era o grande trunfo para arrancar Dilma do Palácio do Planalto, já perdeu força, credibilidade e apoios, prenúncios da próxima perda do cargo e do mandato, depois das ações da Policia Federal e da decisão do STF. Os seus principais suportes – os oposicionistas e a mídia – estão tirando a escada e o deixando segurando no pincel. Afinal, ele já não serve mais ao projeto tucano de conquistar o poder pelo atalho do golpe.

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