O modus operandi das petroleiras que assumem no lugar da Petrobras
"É para essas petroleiras (IOCs - Corporações Internacionais de Óleo) que os diretores entreguistas da Petrobras e ANP estão repassando as nossas empresas e riquezas do setor petróleo, com o argumento de reduzir a corrupção, como se sonegação fosse virtude", escreve Roberto Moraes
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É para essas petroleiras (IOCs - Corporações Internacionais de Óleo) que os diretores entreguistas da Petrobras e ANP estão repassando as nossas empresas e riquezas do setor petróleo, com o argumento de reduzir a corrupção, como se sonegação fosse virtude. O volume de sonegação das IOC nos paraísos fiscais é uma aberração. Duplo crime de lesa-pátria.
Depois ainda têm coragem de falar de compliance e engenharia tributária. A criatividade na busca de palavras-chave é proporcional às intenções do lucro privado.
Os processos e as estratégias que perpassam o circuito econômico global do petróleo onde atual as grandes corporações petroleiras e para-petroleiras precisam ser mais profundamente investigados.
É uma cadeia produtiva ampla, densa vinculada diretamente à financeirização (em especial os fundos hedge) e que envolve ainda o mercado de capitais e as articulações com o poder político e o Estado.
Tudo isso compõe a geoeconomia, a geopolítica e as relações de poder muito para além da dimensão econômica e ajuda a explicar o capitalismo contemporâneo e a potência deste setor sobre os Estados-nações.
Vale registrar nesse espaço (abaixo) um pouco do modus operandi das petroleiras privadas internacionais no plano global. A fonte é o Boletim Petróleo, gás e geopolítica de Sérgio Gabrielli.
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