O massacre do povo palestino

Toda justificativa é a perseguição de militantes do Hamas e da Jihad islâmica

A palestina Intisar Muhana, 97, que foi forçada a fugir da vila de al-Masmiyya durante a 'Nakba' na guerra em torno da independência de Israel em 1948 e cuja casa foi destruída em um ataque israelense em Gaza, senta-se em frente aos escombros de sua casa, na cidade de Gaza, 14 de maio de 2023
A palestina Intisar Muhana, 97, que foi forçada a fugir da vila de al-Masmiyya durante a 'Nakba' na guerra em torno da independência de Israel em 1948 e cuja casa foi destruída em um ataque israelense em Gaza, senta-se em frente aos escombros de sua casa, na cidade de Gaza, 14 de maio de 2023 (Foto: REUTERS/Arafat Barbakh)


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É verdadeiramente, insuportável acompanhar todo dia as notícias sobre o massacre do povo palestino, comandado por seu político de extrema-direita e candidato a ditador, Benjamin Netanyahu (Bibi) em territórios palestinos ocupados pelo Estado de Israel. O campo de refugiados de Jenin, onde houve um massacre durante a Intifada, volta a ser palco de outra chacina.

Toda justificativa é a perseguição de militantes do Hamas e da Jihad islâmica. Ocorre que a resistência desses militantes é fruto da ocupação ilegal e criminosa do Estado judeu em terras palestinas, com o estabelecimento de colonos judeus. Essa luta não se acabará tão cedo, enquanto Israel não desocupar esses territórios e deixar de perseguir seu povo.

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Foi um grande erro fundar um Estado judeu em terras palestinas, rodeado por árabes por todos os lados. A política expansionista e colonial do Estado judeu foi uma decorrência lógica da busca ilegal de mais espaço vital na Palestina. O resultado foi a ocupação e o massacre dos palestinos, que tiveram suas terras invadidas militarmente e vivem sob controle de Israel, por terra, por mar e pelo céu.

O povo palestino vive refugiado em acampamentos precários, sobrevivendo com a ajuda financeira da União Europeia. Como já se disse, a libertação dos palestinos é hoje a grande causa humanitária e não podemos fechar os olhos a essa luta. Temos que defendê-la a todo custo, antes que a ocupação se torne um fato natural. Liberdade para a Palestina, reconhecimento da soberania estatal para o povo palestino. Fim da ocupação israelense na Cisjordânia e em Gaza. Fim do muro segregacionista levantado por Israel!

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A geopolítica do fim da 2ª Guerra Mundial produziu um caldeirão fervente que foi a criação do Estado de Israel, financiada pelos Rothschilds, para aliviar as tensões políticas na Europa Central e repatriar os judeus agrários da Rússia. O resultado foi a ocupação militar da terra dos Palestinos, que só cresce com as colônias judias com o beneplácito do Estado judeu. Nunca haverá paz ou justiça no Oriente Médio, enquanto a soberania política do povo Palestino não foi respeitada e a integridade territorial de seu lar não for restabelecida.

Os americanos e os judeus da Costa Leste financiam essa política expansionista. E a União Europeia, os refugiados palestinos que sobrevivem em acampamentos precários e insalubres. E ainda dizem até que o Estado de Israel representa a última barreira da civilização contra a barbárie do mundo árabe, no Oriente Médio, conforme o projeto Hertz.

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Bela civilização!

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