O maior "virusbomber" do planeta
"Ele não é o negacionista comum que não usa máscara e se mete em aglomerações; chefe de uma das maiores nações do mundo, comanda, diariamente, iniciativas a favor do vírus", escreve Alex Solnik
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Gênios em criar novas palavras a partir de antigas, os alemães inventaram o “virusbomber” para designar pessoas que espalham propositalmente o coronavírus.
Falta, entretanto, o vocábulo para definir Bolsonaro.
Ele não é o negacionista comum que não usa máscara e se mete em aglomerações; chefe de uma das maiores nações do mundo e uma das três mais afetadas pela pandemia, comanda, diariamente, iniciativas a favor do vírus, apoiado por sua terrível máquina de propaganda.
Não há outro exemplo no mundo em nenhuma ditadura.
Já deu para constatar que é o maior “virusbomber” do planeta. E não dá sinais de mudar.
Consolidou sua posição com a procissão de motos de ontem em São Paulo.
Além de espalhar poluição, arrogância, autoritarismo, desperdício de dinheiro público, espalhou o vírus na maior cidade do país e estimulou 200 milhões de cidadãos a se exporem e portanto espalharem o vírus também, numa disputa macabra e desigual com as vacinas.
A vacinação é mais lenta que o vírus.
Bolsonaro não sabota somente o combate à covid 19 no Brasil.
Ele é o líder do movimento que sabota o combate mundial à pandemia. E que atrasa o fim da peste do século 21.
Se nós, brasileiros, não sabemos como fazê-lo parar, talvez seja o caso de pedir ajuda ao mundo.
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