O “leão” que mia e “ri” como hiena
O fascista Bolsonaro é o andrajo de ideias e conduta, porque se comporta como um sociopata em meio a outros que compõem seu exótico ministério, que se não fosse tão perigoso para os interesses do País, evidentemente que seria considerado folclórico, pois nunca se viu na República algo tão esquisito ao tempo que medonho
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Do rugido saiu um miado; e o “leão” virou gato. A verdade é que o vídeo em que o autointitulado “leão” conservador é mais do que ridículo e ignorante, porque se trata da mais autêntica e verdadeira burrice somada à insensatez, que por sinal são irmãs siamesas.
Jair Bolsonaro, um ex-deputado que por quase 30 anos frequentou o baixo clero da Câmara dos Deputados e que passou a chamar a atenção não pela sua atuação como parlamentar produtivo e participativo, muito longe disso, mas como um político exótico, de tom extremamente agressivo e totalmente despreocupado com o desenvolvimento econômico do País e a melhoria de vida das condições de vida do povo trabalhador.
Acostumado a atacar a tudo e a todos que não leem pela sua cartilha radical de direita, bem como portador de enorme desprezo e violência pela sociedade organizada, excetuando-se as polícias e as forças armadas, Bolsonaro se tornou presidente da República após um golpe contra a reeleita Dilma Rousseff, mandatária legitimada por dezenas de milhões de votos, assim como se beneficiou com a prisão injusta e injustificada de Lula.
Uma prisão absurda de interesse ideológico e programático, cujo juiz que o prendeu, Sérgio Moro — o Homem Muito Menor —, além de ser o ministro da Justiça de Bolsonaro, o que é acinte e deboche, reconheceu não ter provas de o político de esquerda ter cometido crimes, além de condená-lo, incrivelmente, por ato de ofício indeterminado, o que comprova ser Lula um preso político, fato este que interessa e vai ao encontro dos interesses das corporações econômicas nacionais, internacionais e do Departamento de Estado dos EUA, a começar pela entrega criminosa do Pré-sal e de estatais estratégicas para a soberania e independência do Brasil.
Contudo, o péssimo ex-deputado e presidente que age como um fanfarrão desrespeitado e desconsiderado pelos países desenvolvidos, que apenas têm interesse de ficar com a pilhagem, o butim propiciado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes contra o Brasil, que está a passar por poucas e boas em todos os segmentos sociais e setores da economia, com índices e números criminosamente negativos, pois tal fracasso e incompetência são deliberados para que os ricos e os muitos ricos possam concentrar renda e riqueza.
Trata-se de um plano econômico draconiano proposto e efetivado por um chicago boy fracassado, como se comprova por meio das políticas neoliberais impostas ao Chile, Argentina, Equador, Colômbia e Peru, assim como as crises cavalares ainda chegarão ao Brasil deste governo vendilhão da Pátria, porque o neoliberalismo fracassou e não dá certo em lugar algum, como ocorreu no passado recente na Europa e nos EUA.
A verdade é que o Brasil terá pela frente ainda três anos a ser desconstruído e desmontado deliberadamente por um governo de extrema direita, de pensamento tosco e destrutivo, que se tornou um inimigo interno perigoso, que tem o apoio de servidores de poder e mando do Legislativo, do Judiciário, das Forças Armadas, da PF e da PGR (MPF), que se aventuraram em um golpe de estado, acontecido em 2016 e se mobilizaram para impedir que o ex-presidente Lula conquistasse novamente a Presidência da República.
Um golpe que só poderia se concretizar por intermédio da injusta prisão de Lula, pois determinada por juízes golpistas envolvidos na conspiração, bem como por procuradores e delegados, que chafurdam até hoje na lama fétida do golpismo terceiro-mundista e das mentiras e cafajestadas, que deixariam até satanás com vergonha, porque se recusaria, inclusive, recebê-los no inferno após o fim de suas iníquas e inúteis vidas, porque quem não sabe respeitar as pessoas e servir ao próximo, na verdade, levou uma vida sem norte, fútil, leviana e desgraçadamente egoísta.
Entretanto, o ridículo Bolsonaro continua com seu fascismo barato sedimentado pela ignorância, vileza, descompromisso com o País, notadamente os mais fracos e pobres, além de ser a alma da intolerância que gera violência. Ele se considera o “leão”, mas o “leão” conservador, que ao invés de rugir solta miados de um gatinho que foi pego com a mão na botija pela mamãe e não quer levar palmadas. É inacreditável que esse cara que ocupa a Presidência não ter o mínimo traquejo exigido para exercer o cargo mais importante da República.
O fascista Bolsonaro é o andrajo de ideias e conduta, porque se comporta como um sociopata em meio a outros que compõem seu exótico ministério, que se não fosse tão perigoso para os interesses do País, evidentemente que seria considerado folclórico, pois nunca se viu na República algo tão esquisito ao tempo que medonho.
Por sua vez, é notória a vocação desse péssimo governo em demonizar a oposição política, combater os movimentos sociais, desmontar o estado nacional em todos seus setores, além dos crimes contra o meio ambiente, assim como promover a desnacionalização da economia, fatores que somados levam o Brasil, indelevelmente, para uma posição subalterna no mundo, além de ser novamente colonizado.
A verdade é que esse pessoal muito louco e esquisitão que está no poder deveria ser imediatamente preso após perder o foro especial por prerrogativa de função, popularmente conhecido como foro privilegiado, inclusive os generais, que estão em peso a ocupar cargos de primeiro escalão no desgoverno Bolsonaro, a traírem a Pátria brasileira e se tornarem a pior e mais inconsequente geração de generais formados nas hostes do Exército — das Forças Armadas.
Trata-se de generais privatistas e entreguistas, o que é surreal, pois servidores de carreira do Estado, bem como de um servilismo vergonhoso e patético em relação aos interesses dos Estados Unidos. Depois ficam a bater continência e a olhar com os olhos rútilos à bandeira nacional, como se grande parte da população acreditasse nessa pantomima barata plena de hipocrisia e cinismo.
Nunca vi em meus 60 anos de idade, nem mesmo nos tempos da ditadura militar, generais tão pusilânimes e desprovidos de quaisquer compromissos com a Nação, a começar por aceitarem a privatização do Estado brasileiro, que ficará nas mãos de empresas estrangeiras e, o pior e nefasto, de estados estrangeiros, pois quem vão comprar as estatais brasileiras, inclusive as estratégicas, serão os estados das potências estrangeiras. Ponto. E os generais a brincar com seus cargos e a usufruir de mordomias mil, coisas que os militares adoram e sempre adoraram. Esta é a realidade.
Enquanto isso Bolsonaro continua com sua atávica estupidez por meio de um vídeo que põe a toda prova sua governança irresponsável e sem noção das realidades, pois não aceita a divisão de poderes apregoadas pela Constituição, sendo que esse sujeito foi parlamentar por quase 30 anos e demonstra, ipsis litteris, não ter aprendido nada. O “leão” conservador, depois de atacar as hienas “bandidas”, de acordo com seu vídeo infame, tomou uma bronca em público, porque pelas redes sociais do juiz do STF, o decano Celso de Mello.
"Me desculpo publicamente ao STF, a quem por ventura ficou ofendido. Foi uma injustiça, sim, corrigimos e vamos publicar uma matéria que leva para esse lado das desculpas. Erramos e haverá retratação” — afirma Bolsonaro.
Evidentemente, quando alguém, a exemplo do fascista Bolsonaro, insulta àqueles que são considerados seus inimigos, a exemplo de ONU, STF, sindicatos, partidos de oposição, movimentos sociais, como os feministas e sem terra, Globo, OAB, MBL, além de seu próprio partido, o PSL, é porque tal presidente está propenso a romper com a democracia e o estado de direito, ou pelo menos pensa nisso. Bolsonaro tem vocação para ser um pequeno ditador, mas perigoso de terceiro mundo e, com efeito, agir com intolerância e violência àqueles que ele considera como cidadãos e entidades de segunda classe e que não devem ter o respeito dele e de seus cupinchas ignorantes de pensamentos toscos e reacionários.
A verdade é que Bolsonaro se desculpou, mas sem arrependimento nenhum. Porém, oportunista como sempre foi, o presidente que está a desmontar o País e a se tornar cada vez mais capacho dos Estados Unidos continuará em seu périplo de ódio ao povo brasileiro e pleno de amores aos ricos, aos que tem mais e aos que exploram o País que poderia ser há muito tempo desenvolvido, mas que em suas terras mora a casa grande mais vulgar, perversa e irresponsável do mundo.
A verdadeira “elite” sem vergonha. E Jair Bolsonaro gosta de riqueza e luxo, porque irrefragavelmente ganancioso, além de sonhar ser parte dessa “elite” de essência escravocrata. O capitãozinho sempre sonhou com isso e luta, imensamente, para ser aceito pela plutocracia internacional e oligarquia nacional.
Outrossim, ele não tem modos e traquejo, afirma a burguesia, que o considera tosco e no futuro irá jogar pedra em Bolsonaro, como fez com a Geni. “Joga pedra na Geni!” O tempo comprovará e, por sua vez, mostrará que o capitão do mato dos ricos serviu apenas para fazer o jogo sujo do establishment contra o Brasil e seu povo. O “leão” abriu a boca para rugir e “riu” como uma hiena — miou como um gato. Bolsonaro é o próprio ódio. É isso aí.
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