O jornal Estado de São Paulo tem razão
Há um ditado que diz que a sorte acompanha quem trabalha, e o Editorial do Estadão captou
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Na tentativa de desqualificar o governo do Presidente Lula, o Estadão fez coro com o sentimento do povo brasileiro dizendo que Lula é um sujeito de sorte, título de uma música de Belchior muito cantada no ano passado por quem queria o fim no governo genocida.
No Editorial desta segunda-feira, 19, o jornal se rendeu: “Lula da Silva é um sujeito de sorte, não há como negar. Eleito para seu terceiro mandato na Presidência da República quando o ponteiro da bússola econômica mundial apontava para um período de recessão longo e penoso, ele chega ao fim do primeiro semestre de governo diante de uma nova realidade. A recessão não saiu do radar, mas vem sendo postergada, para alívio geral, especialmente nas duas economias de maior peso: Estados Unidos e China”.
A recuperação da economia, segundo o jornal, tem a ver com o alinhamento dos planetas, como o que teve sábado, 17, entre Saturno, Netuno, Júpiter, Urano e Mercúrio, que apareceram juntos antes do nascer do sol; e não por competência de um homem que já esteve por duas vezes na presidência da república, que atravessou uma das maiores crises mundiais em 2008, com a quebra do banco Lehman Brothers, levando nervosismo ao mercado financeiro, enquanto no Brasil a crise não passou de uma ‘marolinha’.
A mídia corporativa está tentando jogar para debaixo do tapete as injustas críticas que fez nesse início de governo, contando com a terra arrasada deixada pelo governo anterior, a crise na economia mundial e as pressões do presidente da Câmara Arthur Lira para desestabilizar o governo eleito.
A mídia vai ter de engolir o sapo da Lava Jato que tanto apoiou, vai ter que publicar o desastre que foram seus heróis, Deltan Dallagnol e Sérgio Moro, além de aceitar o sucesso de Lula da Silva, que não adiou seu projeto de reconstrução nacional, de força no cenário internacional, de projetos sociais revitalizados, impulsionando a economia, apesar dos juros de Campos Neto.
Há um ditado que diz que a sorte acompanha quem trabalha, e o Editorial do Estadão captou: “Presentemente eu posso me considerar um sujeito de sorte/Porque apesar de muito moço, me sinto são e salvo e forte/E tenho comigo pensado, Deus é brasileiro e anda do meu lado/E assim já não posso sofrer no ano passado/Tenho sangrado demais, tenho chorado pra cachorro/Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro”.
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