O golpe foi anunciado oficialmente
O golpe está sendo tramado para melar as eleições, pois vitória de Bolsonaro não vai existir, mesmo colocando toda máquina governamental a favor dele
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O mundo já sabia que estamos em um regime fascista, de extrema direita. O que para qualquer cientista político pode atestar desde o Aconcágua até a pirâmide Carstensz, em Papua, Indonésia. Quem por ventura estiver na caverna Voronya ou estar dentro da fossa de Java ou na ilha Kaffeklubben ou entre Reykjavik até Wellington, sabe o quanto o presidente brasileiro atenta contra a democracia. Sempre atacava as eleições e desacreditava sua veracidade, da qual sempre foi eleita por ela, e logo após em público, dizia que eram confiáveis e que não tinha nenhuma prova sobre isso. Porém tudo mudou, quando oficialmente põe em risco a eleição perante os embaixadores.
A vergonha internacional foi exposta ao mundo, mostrando aos investidores o quanto é perigoso investir nesse país. Nessa republiqueta de bananas de Bolsonaro. Repetindo seu mantra de que urna eletrônica não funciona, que vai ter fraude nas eleições justamente para o mundo inteiro. Esse discurso derrotista, próximo das eleições indica o medo de ser derrotado, assim como seu herói Trump, no primeiro turno. Justifica os problemas para tentar a qualquer custo simular problemas inexistentes para tentar seu golpe forçado, com militares pró-Bolsonaro. Dentro de sua explanação, com diversas teorias da conspiração, fakenews e mentiras, ele apresenta ao mundo o seu discurso.
Ele diz que não é o TSE que conta os votos. Fala em empresa terceirizada. Evidente que isso é uma falácia. Sempre foi o TSE que faz as verificações dos votos. O processo de apuração é feito pela urna eletrônica antes da transmissão de resultados, com uma transmissão de dados criptografados. Chegando ao TSE, a autenticidade dos dados é verificados e se inicia a totalização dos resultados de cada uma das urnas eletrônicas, por um supercomputador no tribunal. O resultado final corresponde à soma dos votos de cada um dos boletins de urna impressos em cada seção eleitoral do país. O sistema eletrônico é auditável antes, durante e depois da votação. Contesta as eleições assim mesmo. A mesma que sempre ganhou.
Na sua apresentação de Powerpoint, diga-se de passagem pior do que a do Deltan, ele cita uma invasão hacker em 2018 em que a Policia Federal estaria investigando. Uma fakenews. Falou que as urnas eletrônicas são utilizadas no brasil e mais dois países. Na verdade, são 46 países que utilizam essa tecnologia de sucesso em todos eles, de acordo com o IDEA, uma organização intergovernamental que apoia democracias sustentáveis em todo o mundo. Desses 46 países, 16 adotam máquinas de votação eletrônica de gravação direta, ou seja, não utilizam boletins de papel e registram os votos eletronicamente, sem qualquer cédula. Ainda diz que observador internacional não tem o que fazer no Brasil. Falácia. O processo começa 30 dias antes, durante e depois das eleições, passa por muitos processos de verificação, inclusive, das 30 sugestões do exército para segurança nas urnas, 20 já são usados a décadas.
Arthur Lira possui mais de 150 processos de impeachment contra Bolsonaro, vários processos correm contra o presidente em várias estâncias, comete crime eleitoral no desespero de perder, além dos processos internacionais em Haia, de genocídio; são alguns dos problemas que Bolsonaro deve enfrentar mais cedo ou mais tarde, que estão sendo segurados pelo centrão, do qual o mesmo presidente condenava e citava que era o maior mal do país. Na prática, o presidente afirmou que aqui é golpe sim, com a PGR passando em branco todas essas atrocidades.
As urnas eletrônicas sempre foram um orgulho do Brasil. As únicas experiencias com fraudes foram relatadas quando havia urnas de papel, onde a falta de lisura é que candidatos como Trump e Bolsonaro almejam, haja visto várias denúncias de grupos pró-Trump que foram presos tentando forjar cédulas. O golpe está sendo tramado para melar as eleições, pois vitória de Bolsonaro não vai existir, mesmo colocando toda máquina governamental a favor dele e quebrando ao país para isso. Não é à toa, que ao final de seu discurso, houve um silencio sepulcral na plateia. Temos que estar firmes e fortes, pois quanto mais se aproxima das eleições, mais temos o mesmo Bolsonaro que a 33 anos foi expulso do exército por planejar atentado terrorista em quartéis e numa adutora que abastece o Rio de Janeiro.
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