O golpe é... desemprego
"O golpe encerrou o trimestre de novembro de 2016 elevando para 11,9% a taxa de desempregados no país. Até pouco tempo, nas eras Lula e Dilma, o Brasil tinha fama de o país do pleno emprego. A juventude desconhecia até o golpe de 31 de agosto deste ano as palavras “recessão” e “desemprego”. Michel Temer (PMDB) — com suas políticas neoliberais — está empurrando os brasileiros para a pauperização absoluta"; a análise é do colunista Esmael Morais; ele ressalta que o aumento do desemprego tende a acelerar a queda de Temer; "A projeção dos próprios golpistas é que ele dure até, no máximo, 31 de março de 2017", frisa
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Não foi por falta de aviso. O golpe encerrou o trimestre de novembro de 2016 elevando para 11,9% a taxa de desempregados no país.
Até pouco tempo, nas eras Lula e Dilma, o Brasil tinha fama de o país do pleno emprego.
A juventude desconhecia até o golpe de 31 de agosto deste ano as palavras “recessão” e “desemprego”.
Michel Temer (PMDB) — com suas políticas neoliberais — está empurrando os brasileiros para a pauperização absoluta.
Não se trata de “achismo”, “chutômetro” ou ainda “torcida” contra o golpe. Pelo contrário. São dados oficiais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNDA), divulgada nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Também não acredite, caro leitor, que a explosão de desempregados seja fruto apenas de “incompetência”. Foi tudo friamente planejado, pois os rentistas já previam o aumento exponencial do “estoque de mão de obra” visando regular — para baixo — o preço dos salários e a inflação com a redução de consumo.
Portanto, o aumento do desemprego tende a acelerar a queda do Tinhoso. A projeção dos próprios golpistas é que ele dure até, no máximo, 31 de março de 2017.
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