O fôlego do mercado consumidor

A retomada do ritmo de venda do comércio varejista é um bom sinalizador de que o Brasil está enfrentando a crise econômica mundial preservando seu mercado consumidor interno

A retomada do ritmo de venda do comércio varejista é um bom sinalizador de que o Brasil está enfrentando a crise econômica mundial preservando seu mercado consumidor interno
A retomada do ritmo de venda do comércio varejista é um bom sinalizador de que o Brasil está enfrentando a crise econômica mundial preservando seu mercado consumidor interno (Foto: Renan Calheiros)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Após algumas oscilações compreensíveis, as vendas do comércio varejista brasileiro voltaram a crescer e registraram avanço de 1,1% em agosto, na comparação com o mês anterior. O dado foi revelado Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e se trata da taxa mais alta desde julho de 2013, quando o aumento foi de 2,6%.

Neste ano, de janeiro a agosto, o varejo aponta alta de de 2,9% e, em 12 meses, de 3,6%.Entre a áreas aferidas pelo IBGE, tiveram os maiores aumentos de venda os de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (7,5%); tecidos, vestuário e calçados (3,2%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (2,5%), entre outros.

continua após o anúncio

Na análise frente a agosto do ano passado, a maioria dos tipos de comércio mostrou queda, entre eles: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,7%), que exerceu o principal impacto negativo na taxa global, cuja atividade é afetada pelo desempenho da economia como um todo.

Segundo os técnicos do IBGE, o setor automotivo vem apresentando recuperação, mas quando comparado com 2013, ainda há queda. É um setor que conta com desonerações do governo federal, mas as famílias, incertas quanto ao ritmo do crescimento, hesitam no consumo de produtos que têm preços mais elevados.

continua após o anúncio

Entre os resultados positivos estão os desempenhos de combustíveis e lubrificantes (0,1%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (4,4%); e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (7,1%). Entre os estados, diversas unidades da Federação, do Nordeste, contribuíram para esta expansão.

A retomada do ritmo de venda do comércio varejista é um bom sinalizador de que o Brasil está enfrentando a crise econômica mundial preservando seu mercado consumidor interno. É bom lembrar que, durante os solavancos mundiais recentes, foi a expansão do mercado interno – na ordem de 20% - que possibilitou um menor desconforto para o País.

continua após o anúncio

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247