O festim diabólico
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Por vezes a História nos dá sólidas evidências do que significa a tomada de uma ou outra direção política, social e econômica.
Por vezes ela é ainda mais generosa: ela abre uma janela para que vejamos o que será um dos caminhos que levará uma determinada sociedade ao seu colapso. Foi exatamente o que ocorreu hoje.
O ex-deputado Roberto Jefferson, amigo íntimo de Bolsonaro e que estava em prisão domiciliar, desferiu gravíssimas ofensas à ministra do STF Carmen Lúcia. Ato contínuo, sua prisão domiciliar foi revogada para o sistema fechado.
Ao receber a ordem judicial uma diligência da PF foi cumpri-la... e foi recebida à bala e - possivelmente - granadas, pelo meliante bolsonarista.
Basta um fato como esse para o festim diabólico representado pela escória bolsonarista revelar suas verdadeiras faces autoritárias, delinquentes e golpistas: a solidariedade não foi à polícia atacada mas ao marginal que a atacou.
Para lá marchou (a mando do marginal) o ministro da Justiça, o padre de festa junina Kelman, o vice-presidente Mourão declarou que os pesos entre poderes estão invertidos em uma crítica velada ao STF) e os radicalóides bolsonaristas se avolumaram em defesa do bandido e chegaram a agredir uma reportagem da Globo.
O presidente Bolsonaro - psicopata que é - mentiu dizendo que não tinha nem mesmo uma foto com Jefferson, algo desmentido em segundos em todos os veículos de imprensa.
A História abriu uma janela. É isso o que representa Bolsonaro: o desrespeito às instituições, o golpe de Estado que precisa de uma reforma do STF para fechar a conta e a a cassação da Rede Globo para evitar alardes da grande imprensa.
Estamos sob o risco de uma ditadura pautada na defesa da corrupção, da mentira, do ódio e da delinquência. A História generosamente abriu a janela para vermos um futuro possível para que possamos rechaça-lo.
A barbárie é o que vimos hoje. Lula é a civilização. Quem se isentar nessa luta entrará no lixo da História, seja o resultado eleitoral qual for.
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