O Exército fora de suas funções, a causa da falência do Rio e as tropas federais

Foi a sociedade carioca, e sua Elite corrupta, que construiu o Modelo Sérgio Cabral / Pezão por isso está pagando o pato

Foi a sociedade carioca, e sua Elite corrupta, que construiu o Modelo Sérgio Cabral / Pezão por isso está pagando o pato
Foi a sociedade carioca, e sua Elite corrupta, que construiu o Modelo Sérgio Cabral / Pezão por isso está pagando o pato (Foto: Walter Santos)


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O Brasil acompanha com preocupação a realidade de falência do Estado do Rio de Janeiro enquanto fomentador da ordem e das políticas públicas capazes de manter os serviços básicos em funcionamento normal. A solução encontrada pelo Governo Federal expõe a contradição entre uso das Forças Armadas para inibir bandidos e satisfazer setores da sociedade em missão fora da função constitucional com um detalhe: ignoraram o contingente bem preparado das Tropas Federais forjadas em Brasília com elementos das Policiais Militares visando esta missão de agora.

Mesmo em meio ao Caos, que motiva apelos para ações radicais como a escolhida, repito, incendiando o inconsciente popular em nome da ordem ávido por soluções de possível apoio à presença das Tropas, alguém poderia indagar diante do Caos:

- E como encarar e resolver a falência do Governo do Rio e das Polícias Cariocas sem o Exército e Blindados nas ruas?

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A resposta é simples: o fracasso do Governo Pezão é fruto da escolha popular da sociedade do Rio, logo cabe ao processo democrático de Direito expulsá-lo no voto de onde não deveria ter chegado. Foi a sociedade carioca, e sua Elite corrupta, que construiu o Modelo Sérgio Cabral / Pezão por isso está pagando o pato.

Quanto aos desvios de dinheiro e de conduta, os Tribunais existem para corrigir os desmandos punindo seus infratores, no caso o Senhor Governador Pezão – acusado de muitos desvios. Ora, se isto é verdadeiro, puna-se no rigor da Lei, embora A Justiça neste caso seja lenta e impune.

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A OUTRA POSSÍVEL INTERVENÇÃO FEDERAL

Nestes tempos de recrudescimento político e ideológico, chamar o Exército à baila para resolver conflitos de bandidos armados e localizados nas Comunidades do Rio de Janeiro é ignorar, em casos de Emergências, o que fora adotado até antes do Governo Temer – ou seja por Lula e Dilma, as Tropas Federais forjadas na cooptação de militares das Polícias estaduais passando-os a uma preparação especial em Brasília garantido condição de enfrentar até o tráfico e outras situações de urgência.

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Estas Tropas Federais mescladas – ou seja, sem o timbre maior das Forças Armadas, por si só deram conta do recado em tarefas nos diversos estados , inclusive no Rio de Janeiro.

Esta é uma solução intermediária que até poderia ter o reforço circunstancial dos blindados do Exército, mas nem disso precisaria porque com reforço orçamentário a própria base das Tropas Federais poderia contar com esse aparato.

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Trocando em miúdos, a intenção de cooptar a sociedade carioca pelo uso das Forças Armadas diante do Caos Político é estratégia perigosa a exigir transição rápida porque não é competência do Exército tratar de bandidos armados de metralhadoras ou de estratégias de desvios de dinheiro.

É preciso repor a ordem com outros instrumentos, como os das Tropas Federais mistas poupando o brioso Exército Brasileiro, famoso EB.

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