O despertar do povo e o medo dos políticos. Tudo pode acontecer em 2014
Os protestos realizados no ano passado nas principais cidades brasileiras pela garotada ainda deixam muito político sem dormir direito. O temor povoa a cabeça de muitos sem saber o que teremos durante os jogos da Copa e nas eleições
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Os protestos realizados no ano passado nas principais cidades brasileiras pela garotada ainda deixam muito político sem dormir direito. O temor povoa a cabeça de muitos sem saber o que teremos durante os jogos da Copa e nas eleições.
Desde o ano passado que escuto de muito político experiente a frase "tudo pode acontecer" nas eleições de 2014. É como se boa parte do eleitorado tivesse passado por uma evolução, amadurecimento e transformação.
O presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro, faz uma leitura interessante das pesquisas e do atual momento. Para ele "enquanto o eleitor evoluiu, o político brasileiro parou no tempo".
É fato. O povo está enojado com os políticos e com a política de forma crescente e geral. Mudou o mundo, há mais informação, o que altera o cenário e a visão do cidadão, especialmente dos eleitores mais jovens.
As pesquisas eleitorais do Ibope revelam que se o voto não fosse obrigatório mais da metade não "compareceria às urnas". Para os políticos isso é terrivelmente assustador. Um pesadelo.
Naturalmente até o dia da eleição esse percentual vai cair. Entretanto, essa imensa "boiada humana" pode ir pra qualquer lado, escolher qualquer candidato. Há, outra vez, extrema necessidade do novo, da esperança, de experimentar.
O alimento dessa campanha, tanto no plano nacional quanto no local, será o sonho por dias melhores na segurança, saúde e educação. Nem precisa ser tipo padrão FIFA, mas é preciso que seja possível, que seja positivo.
O Brasil melhorou desde o fim da ditadura nos anos 80. Abertura da economia (Collor), estabilidade econômica (FHC), programas sociais (Lula e Dilma).
Contudo essa melhora ocorreu dentro de casa. Nas ruas e nos serviços essenciais não melhorou especialmente na saúde, educação, segurança e transporte.
O político que não se adaptar aos novos tempos e as novas exigências perderá espaços. É uma lei natural.
E viva o despertar do povo.
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