O dedo-duro do Temer
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A mais infeliz das “10 medidas contra a corrupção” que agora são 18 é a 11ª.
A que cria a figura do “reportante do bem” que também pode ser chamada de “dedo-duro profissional”.
Oferece recompensa em dinheiro para quem denunciar crime de corrupção mesmo sem estar envolvido no caso.
O nível de paranoia entre os funcionários públicos irá às alturas.
Estimular a delação caracteriza regimes autoritários como sabemos pelos exemplos da União Soviética e da Alemanha de Hitler.
Cidadãos eram recompensados não em dinheiro, mas em benesses, por denunciar qualquer crítica ao regime.
Chegou-se ao cúmulo de filhos denunciarem pais.
No caso soviético, a pena era cumprida na Sibéria.
Em 1986 surgiu “o fiscal do Sarney” com a missão de denunciar comerciantes que aumentavam os preços.
Em 2016 pode surgir “o dedo-duro do Temer”.
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