O Datafolha e a contínua ameaça à democracia

Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: REUTERS)


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O Datafolha deste fim de junho mostra estabilidade na intenção dos votos, em relação à pesquisa anterior, ficando a dúvida se os dados já retratam o impacto do mais novo escândalo no MEC com a prisão e soltura do ex-ministro Milton Ribeiro. De qualquer forma, também mostra a resiliência do despresidente, mesmo com todas as diuturnas patacoadas e corrupções cometidas. Dia sim, e no outro também, há um escândalo nesse desgoverno. E parte da população segue com ele!

De um lado, há a escandalosa conivência do comprado centrão, sendo a ameaça da CPI da Petrobras como evidente demonstração desse poder. Arthur Lira praticou a plena distopia em seu recente artigo na Folha de S. Paulo, detentor que é das prerrogativas do bilionário orçamento secreto do parlamento. Imaginem se a população também exigisse o pleno conhecimento do uso do dinheiro público em viagens, estadias e outras benesses dos representantes do povo na destinação do suado dinheiro de impostos, como ele ameaçou fazer em relação a todos os parentes dos diretores da Petrobras. A manifestação do presidente da Câmara é o símbolo raso da extrema direita no poder, invertendo o discurso e transformando os criminosos em heróis.

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De outro lado, o Datafolha continua provando que a terceira via continua não existindo, sendo Simone Tebet a Moro da vez. Aliás, a coluna de Mônica Bergamo informou que Malu Gaspar lançou nova edição de seu primeiro livro sobre Eike Batista. O que esperamos é uma atualização de seu catatau sobre o grupo Odebrecht, especialmente com as revelações da Vaza Jato, as punições ao juiz parcial Sergio Moro e a volta de Lula ao jogo político. Ou tais fatos perderam o interesse jornalístico da anti-petista?

Por fim, o absolutista dos números e amante daquela suposta opção de esquerda dirá que, da última pesquisa eleitoral para esta, considerando o porcentual sem a margem de erro em comparação com o mesmo número anterior, o despresidente subiu 3%, Lula diminuiu 2%, Simone Tebet caiu incríveis 50% e Ciro Gomes subiu 14%. Exclamações várias seguem os porcentuais, reinterando que tal análise não possui qualquer fundamento.

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