O conto do reverendo e a bravata do presidente

Tanto reverendo Amilton, quanto Jair Bolsonaro são partes do mesmo embuste, de uma articulação criminosa que se instalou nas veias profundas desse governo, que correm paralelas aos gabinetes de deputados, senadores e militares corruptos que aproveitam, covardemente, do momento de fragilidade da população vulnerável ao vírus, para subtrair dinheiro dos cofres públicos

(Foto: Pedro Fran础)


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A CPI da Covid, criada para investigar a negligência do governo federal frente à crise sanitária, que já matou quinhentos e sessenta mil brasileiros, sendo que milhares de mortes poderiam ter sido evitadas caso houvesse responsabilidade na aquisição de vacinas, precisa ser mais contundente com os depoentes que mentem na maior cara de pau. 

O suposto reverendo Amilton, disse que era bravata um diálogo que teve com o cabo Dominghetti, transcrito do celular do PM, em que afirmava ter conversado com o 01 sobre o contrato da Covaxin.  

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O reverendo assumiu ser um bravateiro para proteger um ou mais personagens que participaram da farra da vacina, no Ministério da Saúde. A ONG Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários — a Senah, a que pertence, que tem a placa de uma casa noturna em seu endereço sede, também tem por hábito utilizar símbolos indevidos como da OAB, CCNJ e até da ONU em seus documentos, num evidente crime de falsidade ideológica 

De um bravateiro para outro, sentindo que a corda esticada está prestes a arrebentar, Bolsonaro partiu definitivamente para o confronto com o STF e TSE, tensionando as instituições para que haja uma ruptura com o estado democrático de direito e, a partir disso, iniciar uma tentativa antidemocrática. 

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Bolsonaro, de maneira desesperada, convocou ato em São Paulo contra as eleições de 2022. A convocação foi no dia seguinte ao tribunal aprovar abertura de inquérito, e o envio de uma notícia-crime ao Supremo, para que o presidente seja investigado no inquérito das fake news. 

Tanto reverendo Amilton, quanto Jair Bolsonaro são partes do mesmo embuste, de uma articulação criminosa que se instalou nas veias profundas desse governo, que correm paralelas aos gabinetes de deputados, senadores e militares corruptos que aproveitam, covardemente, do momento de fragilidade da população vulnerável ao vírus, para subtrair dinheiro dos cofres públicos. 

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