O conhecimento antecipa acertos e reforça a resistência!

O conhecimento deve ser bem cultural popular e transformado em defesa de avanços nas conquistas dos bens da civilização



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Voos cegos, surdos e inconsequentes arrastam multidões ao desastre e humilham projetos. Quanto mais conhecimento compartilhado e assimilado pela maioria das pessoas tanto mais se evitará erros e frustrações.

Certos percursos seguidos com relação ao Brasil não levam a soluções justas, mas a decepções e a tragédias. Estas são computadas não somente por estatísticas, gráficos e números, mas por vidas humanas perdidas e meio ambiente degradado.

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No caso da pandemia,  vê-se agora que,  por detrás das demonstrações de quase um milhão de mortos e de trinta milhões de pessoas contaminadas, dentre as quais sairão futuras falecidas e vidas sequeladas, há ignorância e negacionismo. Negar a ciência é jogar com crendices e incertezas.

Há também a falta de priorização da vida justamente pela escolha necrófila de projetos de morte. Portanto, tudo acaba sendo escolha ou produto da ignorância como modo de proceder com as pessoas e com o país.

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Observa-se o mesmo cada vez que as mudanças climáticas se marcam com chuvas precipitadas sobre morros e regiões ribeirinhas. Aí as águas naturais se deparam com pessoas morando ao léu, no abandono pelo Estado, sem infraestrutura, sem investimentos  sem contar com o conhecimento materializado que se antecipa às temporadas chuvosas ou às tempestades. Não falta, numa conjuntura como essa, um imbecil na presidência para afirmar a prepotência da ignorância ao dizer que “as casas derrubadas nos morros do interior de São Paulo são consequências da falta de visão de futuro”.

Com relação às propostas políticas o que mais se viu no Brasil nas últimas décadas foi a ignorância galopante como processo de aparente melhoria, calmaria, sorrisos e de bem estar, todavia,  com um mundo revolto agindo às ocultas na formação da barbárie, com a situação a que chegamos.

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Multidões tomaram as ruas de  2013 a 2015 reivindicando a sua própria destruição. Mobilizaram-se por palavras de ordem do tipo “somos milhões de Cunha”, “somos milhões de Sérgio Moro”, “fora Dilma e leva junto o PT” enfim, com essa marcha chegamos ao auge da desgraça neoliberal sob o bafejo do fascismo.

Os “pastores” de “rebanhos” tocados cegamente pregaram o país das maravilhas que chegaria pelas mãos “amaldiçoadas” neoliberais, prontas a distribuir ilusões e enganações a quem acreditasse na meritocracia.

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Daí vieram as “reformas” que deformaram mentes, corações, empregos, dignidade, honra patriótica e o Brasil. Tudo às cegas e no escuro sem conhecimento da verdade e da realidade.

A destruição é total e de demorada reversão. A sensação que sentimos é a de que perdemos um Brasil inteiro em poucas canetadas dadas por golpistas no Planalto e no Congresso Nacional. Antes, para justificar o impeachment contra a Presidenta Dilma Rousseff, os cachorros vira-latas e loucos  na Câmara e no Senado latiam para que aquelas casas escutassem as vozes das ruas. As mesmas vozes infladas e arrebatadas pelas manipulações de poderosos ladrões nacionais e internacionais. Hoje muitos dos membros das marchas do tal Brasil livre e sem bandeira vermelha jazem no desemprego e são chutados pelos mesmos de quem beijaram as mãos sujas e diante de cujos pés de santos de barro, na verdade satãs do inferno neoliberal,  amargam pobreza e até miséria, expostos ao genocídio pela pandemia.

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Ignorância para a maioria, mas cálculos estúpidos de guerra pela minoria abocanhadora das riquezas na nação e do trabalho. Enfim, tudo passou pela “filosofia” do inferno, aquela pornografia  saída da boca de Romeu Jucá, a do acordo “com supremo e com tudo”.

Dilma foi para casa e o povo começou a perder suas casas. A burguesia celebrou a derrubada do que estipulou como governo corrupto e apelidou Lula e Dilma de tudo o que foi jeito. Seis anos depois, o quieto, silencioso, sonolento, apático  e covarde Supremo Tribunal Federal, que nada fez para proteger a Constituição e caçar o golpe que caçou o povo brasileiro, vem a público através do seu ministro mais Global (no sentido de vínculo com a Rede Globo), Luis Roberto Barroso, para dizer que foi golpe o que aconteceu em 2016.

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Segundo  informa o site Brasil 247, Luis Roberto Barroso, também presidente do TSE hoje,  “em artigo para a edição de estreia da revista do Centro Brasileiro de Relações Internacionais”, admitiu que a Presidenta Dilma foi derrubada por um golpe de Estado. “A justificativa formal foram as denominadas ‘pedaladas fiscais’ —violação de normas orçamentárias—, embora o motivo real tenha sido a perda de sustentação política”, justifica o lerdo ministro Barroso.

Lembro-me do acalorado e violento debate naquela circunstância de ar viciado e de clima pesado, sem visibilidade racional e justa. Mas a verdade foi dita e repetida em rede nacional sobre o que marchava como desgraça. A própria Presidenta proclamou em alto e bom som o que vinha em direção contrária de nossas vontades e necessidades nacionais. Mas o que venceu foi a tempestade, a ignorância e a covardia, como se prova agora com o STF imobilizado pela onda corrosiva da ignorância e da bestialidade, que desembocou na desgraça Jair Bolsonaro.

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Sobraram pessoas decepcionadas, desiludidas por escolhas que imaginam feitas por elas, quando foram empurradas abismo abaixo. Das arrependidas sobram as que tentam se redimir eleitoralmente. Mas buscarão o conhecimento libertador de manipulações e dos manipuladores, estes lobos desgraçados sempre a espreita de distraídos e arrogantes metidos a sábios?

A lição que se evola dessa derrota é a de que o conhecimento antecipado é dever de todos. Através dele conhecemos a verdade. Esta nos põe frente a frente com os movimentos dos fatos e das matérias primas da justiça e coerência econômicas, políticas e sociais, nos beneficiando com a  prevenção como no caso das tempestades, tufões e vulcões, captados previamente pelos recursos científicos e técnicos.

O conhecimento deve ser bem cultural popular e transformado em defesa contra golpes e de avanços nas conquistas dos bens da civilização.

Abraços Proféticos e revolucionários,

Dom Orvandil.

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