"O cara de extrema-direita sou eu"

"Bolsonaro radicaliza o discurso para se diferenciar de Moro. Para reagrupar seu rebanho e evitar que ovelhas passem para o outro pasto", diz Alex Solnik

Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


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Por Alex Solnik

Há mais ou menos um mês, coincidindo com o anúncio da candidatura de Moro, Bolsonaro tirou a máscara de moderado, que vinha usando desde o fracasso do autogolpe de 7 de Setembro.

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Voltou até a criticar o STF, embora não com as palavras chulas de antes: “Cada vez mais o Supremo interfere em tudo”, queixou-se quando foi questionado o orçamento secreto do governo.

Passou a tratar seu rival de “idiota” e “mau caráter”. E a reafirmar seu extremismo de direita: 

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“Ele sabia que eu era armamentista e trabalhou contra”. 

Ontem ele ficou mais parecido com o Bolsonaro de sempre ao acusar a Anvisa, outrora vista como sua aliada, de querer fechar o espaço aéreo do país, sem dispensar os “poha”, é claro.

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Bolsonaro radicaliza o discurso para se diferenciar de Moro.

Para reagrupar seu rebanho e evitar que ovelhas passem para o outro pasto.

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Como para lembrar que o cara de extrema-direita é ele.

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