O caloteiro-geral da nação
Logo se vê que o mercado não vê nenhuma agenda positiva lançada ao País; Pode-se dizer, então, que, neste momento, Temer rifou o mercado, o fiador da derrubada de Dilma para satisfazer seus acordos políticos

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Em discurso na posse de presidentes de bancos públicos e órgãos oficiais, o presidente interino disse que sua equipe já conseguiu apresentar uma "agenda positiva" para o Brasil, mas ele contrasta com anúncios econômicos de quarta-feira, 01/06:
- PIB do Brasil volta a encolher no primeiro trimestre e recua 0,3%;
- Consumo das famílias cai pelo 5º trimestre seguido e recua 6,3%;
- Venda de automóveis cai 20% (símbolo da prosperidade lulista);
- Além disso, o mês de maio chegou ao fim com o dólar como o melhor investimento do mês e a Bovespa o pior.
Ao contrário do que se imaginava, o governo Temer não trouxe confiança alguma.
A causa remonta ao adiamento de reformas estruturais esperadas (e prometidas agilmente) para o mercado, revelando que, apesar dos 400 deputados da nova maioria, esta base não entrega o que o interino promete.
Sobre isso, vale o pint de analista ouvido pelo Infomoney:
Logo se vê que o mercado não vê nenhuma agenda positiva lançada ao País; Temer beira a alienação política.
Vê promessas, só que ele não é como o povão antes de 2003.
Pode-se dizer, então, que, neste momento, Temer rifou o mercado, o fiador da derrubada de Dilma para satisfazer seus acordos políticos.
Contudo, o discurso do novo ministro da Transparência não poderia ter sido pior, pois não ter "nada contra a Lava Jato" cai como uma bomba sobre um Congresso Nacional desesperado.
Pode-se dizer que o ministro apenas joga para torcida, até para poder operar em paz no submundo do crime, mas quem tem 100% de fé nisso?
Na verdade, Temer também rifou os políticos.
Não adianta bater na mesa, o interino é a moral frouxa em pessoa.
As perspectivas de privatizar o Fies, desvincular receitas da educação e da saúde e “aprimorar” o Bolsa-Família indicam que rifar o povo é só uma questão de tempo.
Sem rumo, o governo Temer vai dar o calote geral e será lembrado apenas como o breve oásis de um agonizante Eduardo Cunha, símbolo maior do sistema político instável para os negócios, para a classe média e para os trabalhadores, e para a própria base do golpe, à beira de ver o sol nascer quadrado, a não ser que troque seus segredos por tornozeleiras a adornar os passeios da sala para a adega particular.
Cunha, como se sabe, ficou rico vendendo picadinho na África.
Temer virou presidente pacificando o País.
(Corre mesmo, Anastasia, antes que você vá em cana).
Xô, Laerte Rimoli
Este colunista saúda a decisão do ministro Toffoli.
Aquele que foi sem nunca ter sido pode voltar a exercer sua profissão escrevendo o diário de Aécio Neves.
Na EBC, provavelmente, teremos o primeiro micro laboratório da democrática sensação de observar golpistas ilegitimamente empossados na chefia e escalões inferiores deste governo canastrão, serem varridos quando se pensavam os novos donos do poder.
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