O Brasil no rumo certo

Prepare o seu voto pesquisando como e quando o Brasil começou a mudar de verdade para chegar onde hoje estamos



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Este ano - eminentemente político devido às eleições - vai certamente inflamar a população em torno de discussões a respeito dos destinos do país. Toda atenção será pouca neste momento. O perigo está em se repetir o que a grande imprensa e a direita alardeiam, sem checar a veracidade dos fatos e refletir sobre suas interpretações.

Devemos buscar na memória e na história quem esteve contra e quem esteve a favor da democratização do país; da luta dos trabalhadores; das mulheres; das minorias. Quem sempre defendeu os interesses do latifúndio, dos banqueiros, da alta burguesia e seus privilégios.

Devemos entender basicamente quem iniciou na prática o processo de diminuição real das desigualdades no Brasil, país hoje apontado pela ONU e outros organismos internacionais como exemplo neste sentido.

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Uma das questões defendidas pelos governos petistas que mais desagrada às elites é exatamente a redução da desigualdade. Nos últimos 11 anos, os mais pobres foram colocados no centro das políticas econômicas, criando 21 milhões de empregos, tirando 36 milhões de pessoas da extrema pobreza e fazendo 42 milhões alcançarem a classe média.

Os que estão interessados em participar do processo de nos transformar numa grande Nação devem preparar o seu voto pesquisando como e quando o Brasil começou a mudar de verdade para chegar onde hoje estamos.

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Este é um momento crucial. Cada um de nós tem o dever de refletir com familiares, amigos e conhecidos, em casa, no trabalho e até mesmo numa mesa de bar, sobre o que é bom e o que não é bom para os brasileiros; sobre qual o papel do Brasil no continente;e sobre que América Latina queremos, certamente não mais aquela dominada por ditadores sanguinários a serviço dos EUA que assassinaram e levaram ao exílio trabalhadores, intelectuais, presidentes da república, políticos, cientistas, músicos, cidadãos comuns.

Eu como nordestino, sindicalista e fundador do Partido dos Trabalhadores e da CUT sempre me espelhei, e nunca escondi isso, na figura do ex-presidente Lula, um homem do povo que cresceu forjado no movimento político e passou a entender seus país melhor que muitos outros líderes, alguns portando títulos de universidades famosas.

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Ao ler sua última entrevista dada ao Valor Econômico, mais uma vez me senti no caminho certo e me admirei de seu poder de perceber e sintetizar o Brasil de hoje.

Contrário a tudo que os inimigos de plantão do país pregam - quanto pior melhor, estratégia que garante à oposição um pouco mais de chance nas eleições deste ano - Lula mostra que temos sim um rumo definido e um programa de governo para continuar crescendo.

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Isso não agrada à oposição, mas a verdade é que o Brasil surfa na onda da crise global, num quadro de estabilidade que poucos podem apresentar e com um modelo de desenvolvimento com inclusão social que atraiu e continua atraindo investidores de toda parte. O país tornou-se um dos cinco maiores destinos de investimento externo direto.

O salto econômico e social dado pelo país nos últimos 11 anos, fez nosso PIB em dólares crescer 4,4 vezes e superar US$ 2,2 trilhões, colocando o Brasil entre os oito países do G-20 que tiveram crescimento do PIB maior que 2% em 2013.

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Nosso comércio externo passou de US$ 108 bilhões para US$ 480 bilhões ao ano. Há dez anos a inflação está controlada, tendo sido reduzida de 12,5% em 2002, para 5,9% em 2013, num ambiente de crescimento da economia, do consumo e do emprego.

Acumulamos US$ 376 bilhões em reservas, dez vezes mais do que em 2002 e dez vezes maiores que a dívida de curto prazo. Que outro grande país, além da China, tem reservas superiores a 18 meses de importações? Que países do mundo conseguiram isso em tão pouco tempo e num regime democrático? É didático para a decisão de um voto sadio refletir sobre isso.

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A China, o gigante dos Brics, consegue mas a custa de altos preços pagos pela população chinesa, como a exploração da mão de obra semi escrava; o abandono em massa de filhos no campo para se trabalhar nas cidades; o controle da natalidade por métodos nada convencionais para nossos costumes cristãos, entre outros aspectos da governabilidade historicamente conhecidos.

O Brasil expandiu a oferta de crédito e o universo de tomadores. Em 11 anos o crédito passou de R$ 380 bilhões para R$ 2,7 trilhões; ou seja, de 24% para 56,5% do PIB. E fez isso reduzindo a inadimplência, o que demonstra que pequenos tomadores de empréstimos costumam ser melhores pagadores que os grandes.

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Lula em sua entrevista faz perguntas que copio aqui e aconselho aos eleitores deste ano pesquisar a respeito. Sugiro aos que compartilham na internet dados sem confirmar a veracidade que se dediquem a responder estas perguntas para dar um norte a sua decisão eleitoral:

Que país duplicou sua safra agrícola, sua produção de veículos, reergueu do zero uma indústria naval, que emprega 78 mil pessoas e já é a terceira maior do mundo?

Que país ampliou a capacidade instalada de eletricidade de 80 mil para 126 mil MW, e constrói três das maiores hidrelétricas do mundo? Que país levou eletricidade a 15 milhões de pessoas no campo e contratou a construção de 3 milhões de moradias populares, metade já entregue?

Qual o país no mundo, segundo a OCDE, mais aumentou o investimento em educação, triplicando o orçamento federal do setor; ampliou e financiou o acesso ao ensino superior, com o Prouni, o FIES e as cotas, e duplicou para 7 milhões as matrículas nas universidades?

Que país levou 60 mil jovens a estudar nas melhores universidades do mundo; abriu mais escolas técnicas em 11 anos do que se fez em todo o século XX; qualificou por meio do Pronatec mais de 5 milhões de trabalhadores; e destinou 75% dos royalties do petróleo para a educação?

Temos que parar para pensar: do nosso voto depende a história deste país. Nosso futuro e o de nossos filhos estão ligados à escolha de nossos dirigentes. Não basta que seja, amigo, simpático, conhecido de longos anos de nossa família. Ele tem que ter proposta política para melhorar a nossa cidade, nosso país, nosso continente e o mundo.

Em resumo, devemos pensar sob qual governo o Brasil atravessou a pior crise econômica mundial de todos os tempos, que já dura 5 anos, crescendo, promovendo o pleno emprego e aumentando a renda e o consumo da população? A resposta diz muito e certamente deverá ser levada em conta na sua tomada de consciência e decisão sobre as eleições deste ano no país.

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