O Brasil não começa só depois do Carnaval
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De repente é Carnaval. Sexta-feira, 17, os blocos estão nas ruas e as escolas se apresentando na avenida. Como estava fora acabei não me envolvendo muito como em outros anos. Quando cheguei estava mais para a praia do que para a folia. Sempre se ouvia que o país parava e tudo só começava depois do Carnaval. Agora com um ritmo frenético de governo, Lula quebrou com esse sentimento. Sua agenda se intensifica a cada dia, trazendo de volta a esperança de um Brasil melhor.
Por acaso alguém se lembra de aprofundadas discussões sobre taxas de juros, na semana que se inicia a maior festa popular do mundo. Só se fosse alguma marchinha bem humorada tirando sarro dos juros nas alturas. A prioridade e seriedade que o governo está tratando a crise humanitária nas reservas indígenas, também reforça esse novo olhar de responsabilidade com a nação.
O anúncio da retomada do Fundo Amazônia, com 5 bilhões de reais em caixa para proteger a floresta e o comprometimento de novos países de aderir ao Fundo também se deu na semana do Carnaval. Se a gente listar muitas iniciativas e encontros importantes se deram antes do Carnaval começar.
Um tema em particular que venho acompanhando com redobrada atenção, também foi tratado nesse início de governo pelo presidente Lula: rever a privatização da Eletrobras. Por tudo que foi feito é óbvio que precisa ser revista. O processo desembestado teve de tudo, até "jabutis" aprovados pela Câmara, com a interferência de Arthur Lira agindo como se fosse o planejador do setor elétrico. Ninguém sabe direito o tamanho da conta das usinas térmicas a gás que aprovaram. Ao que parece quem está se beneficiando da privatização da Eletrobras são os mesmos do rombo das Americanas. A conferir.
A Eletrobras não é uma Lojas Americanas. O que o governo passado entregou com o apoio do Lira e do Centrão é uma empresa que controla boa parte da energia do Brasil. Jamais o Congresso poderia ter feito o que fez em ano eleitoral. Segundo matéria publicada da FSP de 11/5/2022, um dos motivos de tanto açodamento foi para entrar dinheiro em caixa e reduzir a fatura de energia dos brasileiros de olho na reeleição do então presidente. A ideia do Guedes era usar os 32 bilhões da Conta de Desenvolvimento Energético para esse fim. Nada de diferente do que aconteceu com a gasolina, o gás de cozinha e outras tantas benesses com dinheiro público que turbinaram a campanha do capitão.
Para o bem do país, enquanto a alegria do povo toma conta das ruas, o governo se movimenta. Em pleno Carnaval assume o papel de um interlocutor internacional sobre os grandes temas globais. Com a mesma atenção e responsabilidade trata das tragédias humanas e ambientais que herdou. Em meio a folia anuncia a revisão da privatização da Eletrobras e coloca em pauta as altas taxas de juros do Banco Central. Na segunda-feira, 20, diante da calamidade das fortes chuvas o presidente Lula, ao contrário do outro, foi visitar as áreas mais atingidas. Se reuniu com o governador e com prefeitos da região, como tem que ser nessas horas: unindo forças! O Brasil mudou, só não vê quem não quer.
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