Sim, são GOLPISTAS.
Assim, com todas as letras e sílabas.
GOLPISTAS, GOLPISTAS, GOLPISTAS!
São GOLPISTAS os deputados que querem apear a presidente da República do poder, a partir de uma denúncia vazia, de um falso crime.
Não há crime de responsabilidade elencado, sequer aludido, na indigente peça jurídica com o pedido de impedimento da Presidenta Dilma Rousseff.
Portanto, em não havendo crime de responsabilidade, é GOLPE.
E aqueles que cometem um GOLPE, ou a ele se acumpliciam são, sim, GOLPISTAS.
Não há outra palavra possível.
E são também, em sua esmagadora maioria, como se já não bastasse o primeiro "desqualificativo", CORRUPTOS.
É bom que se deixe bem claro. Para que não reste margem a dúvidas ou sombras.
A maioria desses políticos imorais/amorais, maus-caracteres, indecorosos, inescrupulosos, que votam, sob a liderança dos senhores Eduardo Cunha e Temer, é constituída, insisto, de notórios CORRUPTOS. Boa parte deles, inclusive, com processos já em julgamento na Suprema Corte e/ou em outras instâncias do Judiciário.
Olhe, veja bem, e eu não tenho que ser (e não serei) condescendente com essa gente!
Pois se trata de gente da pior espécie.
Gente que combati durante toda a minha vida.
Gente que, infelizmente, empesteia, tal qual uma praga, nossa sociedade e, por conseguinte, o Congresso. Afinal, não nos esqueçamos, o Congresso nada mais é do que um pequeno universo, uma pequena mostra da sociedade. Lá também existe uma minoria de homens de bem, bem intencionados, e uma maioria de canalhas.
São GOLPISTAS e com esse epíteto, com essa nódoa, que jamais será limpa e/ou desculpada, entrarão, desgraçadamente, para a história.
São GOLPISTAS os de hoje. Assim como foram os de 1964.
Assim como eram torturadores e assassinos os “agentes da lei” que torturaram e mataram os nossos jovens, de modo covarde, nos porões da ditadura.
E, muitos deles, naqueles longos e sombrios anos, tal e qual os criminosos de hoje, se julgavam “patriotas”.
Ou ao menos, assim como hoje, diziam, àquela época infame, esta deslavada mentira para si próprios, para que pudessem dormir o sono dos justos.
Assim como eram meros verdugos, carrascos os magistrados que tentavam auferir uma suposta “legalidade” a atos criminosos naqueles anos de chumbo, mentiras e calabouços.
Assim como eram criminosos, venais e sabujos os jornalistas que colocavam a sua pena a serviço de uma mentira, de um embuste.
Portanto, são seremos coniventes nem tolerantes com um novo EMBUSTE.
Essa história, que ora pretende se repetir como farsa, não passa disso: uma FARSA.
E os criminosos serão todos julgados e condenados pela história, no seu devido tempo.
Isto que esses senhores são.
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