O alvo do terror é Netanyahu, não Bolsonaro
Colunista Alex Solnik destaca o "esquema de segurança que será utilizado no dia da posse de Jair Bolsonaro, com mísseis antiaéreos e permissão presidencial para abater aviões suspeitos sobrevoando qualquer parte do território nacional" e alerta que ele "foi montado para garantir a segurança de todos os 12 chefes de estado que são esperados, mas principalmente a de Benjamin Netanyahu. Ele, sim", um possível alvo de "um ataque espetacular, por ar", e não "de algum atentado tabajara de terroristas mequetrefes"
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O esquema de segurança que será utilizado no dia da posse de Jair Bolsonaro, com mísseis antiaéreos e permissão presidencial para abater aviões suspeitos sobrevoando qualquer parte do território nacional – não só Brasília - nunca foi visto no Brasil.
Essas medidas de segurança são implementadas na expectativa não de algum atentado tabajara de terroristas mequetrefes, como parecem ser esses da "Maldição Ancestral", organização que está sendo investigada pela PF, mas de um ataque espetacular, por ar, um ataque do tipo Torres Gêmeas e só quem tem infraestrutura para um atentado dessa envergadura são organizações terroristas de grande porte e experiência, como aquelas que atuam no Oriente Médio.
Não a "Maldição Ancestral", que se anuncia no site como "terrorista e contra o progresso" e avisa que tem bombas e armas estocadas.
O alvo dessas organizações de grande porte, que executam ações dessa natureza, não seria exatamente Bolsonaro, que elas sequer conhecem e a quem não teriam motivos para eliminar, pois ainda nem assumiu a presidência, não tendo feito, portanto, nada que as desagradasse, por ora.
Ele ainda não é uma figura internacional a ponto de merecer um atentado de proporções alqaedianas.
O esquema de segurança over foi montado para garantir a segurança de todos os 12 chefes de estado que são esperados, mas principalmente a de Benjamin Netanyahu. Ele, sim, é alvo dessas organizações.
No primeiro semestre deste ano as forças de segurança de Israel desmantelaram uma célula dirigida por um sírio que articulava um plano para matar Netanyahu e o prefeito de Jerusalém, Nir Barkat. Prisões foram feitas e tudo o mais.
E essas organizações têm todos os motivos para odiá-lo e querer eliminá-lo.
Não a Bolsonaro.
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