Números assustadores
Só do rifle AR-15 são contabilizados 16 milhões de exemplares espalhados por residências Estados Unidos afora
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Leio no “La Jornada”, importante jornal da Cidade do México, números assustadores: um em cada cinco habitantes dos Estados Unidos perdeu um parente vítima de armas de fogo. E um em cada seis foi testemunha em tiroteios. Entre afrodescendentes, um em cada três. E um em cada cinco moradores já foi ameaçado por arma de fogo.
Mais números? Vamos lá: 44% dos habitantes com filhos menores de 18 anos têm armas em casa.
Entre menores de idade, uma arma de fogo é a principal causa de mortes. E mais da metade das mortes por esse tipo de armas foi suicídio.
Em 2.020 foi anotado outro recorde: foram 19.384 assassinatos e 24.292 suicídios. E nos três primeiros meses deste 2.023 entre assassinatos e suicídios já se chegou a 12.610. Isso: mais de quatro mil por mês. Uns 140 por dia.
Só do rifle AR-15 são contabilizados 16 milhões de exemplares espalhados por residências Estados Unidos afora.
Quer dizer: o país mais agressivo do planeta nos últimos 80 ou 90 anos também abriga uma violência interna ilimitada.
Os casos de violência em escolas não fazem mais que crescer. E ninguém parece capacitado para impedir que continuem acontecendo.
Em nenhum outro dos chamados países de Primeiro Mundo há números sequer parecidos. E conforme a escolha, a soma total das armas existentes em vários países nem rala nos números dos Estados Unidos.
No Brasil depois de Jair Messias ninguém sabe ao certo quantas armas existem. A pregação que ele e a filharada fazem e fizeram a favor de distribuir rifles e pistolas e fuzis pelo mapa brasileiro é mais uma clara e consistente prova de seu grau de insanidade.
Que fique claro o aviso aos navegantes que se aventurarem a viajar para os Estados Unidos: cuidado. À sua espera pode estar um fuzil.
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