Novas datas para a cassação de Cunha

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Já que na data tão meticulosamente escolhida pelo presidente-gandula da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, 12 de setembro, não haverá quórum para votar a cassação de Eduardo Cunha, por coincidir com a reta final das eleições municipais e por ser uma segunda-feira, quando só comparecem deputados que discursam para um plenário vazio; dia 13 de setembro não dá porque 13 é o número do PT; aí já é outubro, tem eleições; novembro é um mês ruim porque lembra a Revolução Comunista de 1917; dezembro é o mês das compras de Natal, vai atrapalhar as vendas; depois vem o dia da Confraternização Universal, tem que ser respeitado; em fevereiro tem carnaval, ninguém é besta de atrapalhar a maior festa popular do mundo; depois tem o Dia das Mães, que é sagrado, sugiro outras datas para a sua realização:

1) o dia em que o Brasil ganhar duas medalhas de ouro;

2) o dia em que Temer puder sair na rua sem ser vaiado;

3) o dia em que corintianos e palmeirenses assistirem lado a lado, na arquibancada do Itaquerão, um Corinthians vs. Palmeiras;

4) o dia em que não sair nenhuma notícia sobre Sergio Moro nos jornais;

5) o dia em que a TV Brasil tiver mais ibope que a TV Globo;

6) o dia em que Reinaldo Azevedo não falar mal do PT;

7) o dia em que for publicada foto do Gilmar Mendes sorrindo;

8) o dia em que Paulo Skaf não fizer campanha fora de época;

9)  o dia em que o sertão virar mar;

10) o dia de São Nunca.

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