Nordestino é agredido por desejar melhoras de Dilma… a que ponto chegamos!
Eu voto na Dilma para ajudar a todos que vi melhorarem de vida, para que todos sejamos cada vez mais iguais
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Prossigo aqui com a série de depoimento de leitores fiéis deste blog, incomodados com as hostilidades que enfrentam nas mídias sociais.
Antes, vou lhes apresentar Jamill. É um rapaz nordestino, sensível, inteligente, fascinado pelo mundo da moda, da beleza e da sofisticação. Especialmente, é um admirador do mito social Carmen Mayrink Veiga, de quem ele é sócio fundador do Fã-Clube. Sabe tudo sobre os fatos que envolvem a história da vida e da elegância daquela que é referência na alta moda e na chamada alta sociedade.
Conheci Jamill através de um e-mail, quando me escreveu pedindo-me que intermediasse seu contato com a “diva” Carmen. Atendi o pedido e logo ele e Carmen estabeleceram uma boa relação, falando-se por telefone frequentemente. Hoje, chego a pensar que Jamill sabe mais sobre Carmen do que eu. Ou até do que ela própria!
Agora vejam o comentário que ele acaba de enviar a este blog:
“Hilde,
Infelizmente, fui chamado de “analfabeto”, de “pobre coitado”, e outras ofensas meio pesadas, por eu ser nordestino e por ter “curtido” a página da Dilma Rousseff e desejado, numa postagem, melhoras para ela depois que se sentiu mal após o debate. Meu voto é na Dilma, mas, eu não ataco em nada os que votam no Aécio.
A verdade é que, por mais que ataquem a presidente e seus eleitores, muita coisa melhorou no Nordeste depois que o Lula e a Dilma entraram no poder. Não é um mar de rosas, como é a ideia que jornalistas sociais vendem em benefício próprio, enquanto comercializam agendas, eventos e livros com endereçamento, sobre a fantasia dos nordestinos que gostariam de ser alguém com sobrenome tradicional e tal.
A realidade é muito dura e nada tem a ver com ilusões. Porém, descontando os exageros, o povo passou a ter dignidade. Muitas vezes, os comerciantes, industriais, se juntavam para comprar insulinas para diabéticos, remédios, que eram doados ao povo de suas cidades, aos funcionários, na época do FHC. O salário mínimo aumentava R$ 6,00 no ano. Está bem que o FHC fez algo bom com o Real, mas, na prática, é preciso enxergar as boas mudanças ocorridas desde que o Lula e a Dilma entraram na presidência: qualquer pessoas da Paraíba pode viajar de avião agora, com o Bolsa Família, as famílias moram juntas (antes o marido tinha de ir para o sudeste, de ônibus, 3 dias de viagem, para trabalhar e enviar dinheiro por carta – que muitas vezes se perdia -, pelo Correio, para casa) e podem aumentar o comércio local, comprando comida nos mercadinhos, e roupas.
Hoje, todos têm uma televisão, uma moto, um carro, seja para o trabalho rural ou para estudarem e, o principal, podem usar água de poços artesianos. O acesso às universidades ficou muito mais fácil. Pessoas que antes pediam comida nas portas e feiras livres, hoje têm filhos universitários e conseguem ter dignidade, isso era algo inimaginável na época do FHC.
Eu tenho muita pena do povo pobre, me refiro aos que antes moravam em casas de taipa (madeira e barro), esperando o dinheiro chegar pelo Correio. Mesmo os que são muito ricos deveriam pensar o mesmo, pois, não se sabe do dia de amanhã.
Eu voto na Dilma para ajudar a todos que vi melhorarem de vida, para que todos sejamos cada vez mais iguais e apesar das ofensas de ser chamado de “analfabeto” e “pobre coitado” por eu ter “curtido” e desejado melhoras à presidente na página dela, eu não tenho dúvidas de que a desigualdade social diminuiu e que as pessoas, hoje, são mais felizes e têm boas oportunidades para o hoje e para o amanhã, votando Dilma 13.
Graças a Deus tenho a sorte de ter bons pais que me deram educação e outros “luxos”, mas, não sou egoísta de pensar somente em mim. Sugiro que a maioria das pessoas, ao invés de irem a NYC para estreia na Broadway, que possam visitar interior nordestino e conhecer, conversando com as pessoas, essas mudanças que eu citei e como o Bolsa Família e outros recursos são bem aplicados para aumentar o comércio local e a produção de cada família.
Obrigado pela atenção.
Abraço do seu leitor e fã da linda Carmen,
Jamill.”
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