Nicolás Maduro e a chance de aumentar as fake news
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O presidente da Venezuela e sua participação na cúpula da Unasul, já alvoroçou a direita e quem tem conhecimento quase nulo sobre o país. O Brasil deveria ter convidado o país para a reunião? A cúpula diz respeito aos presidentes da América do Sul e a possibilidade de acordos comerciais entre os países vizinhos. A Venezuela faz parte da América do Sul, possui a principal e a maior exploração e refino de petróleo e é quinta maior economia da América Latina, depois do Brasil, México, Argentina e Colômbia. Esse mesmo petróleo que tanto interessa aos Estados Unidos e diante da expulsão dos exploradores, sofre até hoje uma grande sanção econômica e de marketing.
Para entender a Venezuela, tem que ver o histórico. No passado, as petroleiras americanas ficavam com 85% do valor da receita e a Venezuela com 15%. Chávez entra no poder e inverte essa lógica imperialista. Assim, a Venezuela ficava com 85% do valor e as petroleiras americanas com 15%. Com isso, a Venezuela passa a crescer em média 10% ao ano, começando a industrialização rapidamente. Consegue zerar o analfabetismo, entre tantos outros benefícios. O detalhe é que a reserva de petróleo do rio Orinoco é a maior reserva de petróleo do mundo. Os americanos enlouquecem por perderem essa mina e criam as sanções no país para tentar reverter novamente à situação.
Imaginem que quando foi descoberto pré-sal no Brasil, a soma do petróleo da Venezuela e do Brasil superava a reserva do Oriente Médio. Se não podiam ter o petróleo da Venezuela, teriam que dar um basta na América do Sul, tomando o poder através de denúncias falsas com conluio do judiciário e tentando retomar o poder para os americanos. Shell e BP tem participações nos lucros. Os embargos econômicas contra a Venezuela, fecham indústrias, aumentam o desemprego, porém a população apoia que haja essa proteção ao país e compraram a briga contra o exterior até o advento da extrema direita mundial.
No período de Bolsonaro, o Brasil chegou a fechar a sua embaixada na Venezuela e sofreu diversos ataques de Ernesto Araújo, de vários membros do ministério, dos filhos e do próprio presidente Bolsonaro. Lembrando que mesmo no período da pandemia, especificamente em Manaus, o país tentou levar oxigênio para salvar o povo. Porém, assim como na eleição de seu filho a prefeitura do Rio, que desmaiou em um debate, Bolsonaro gritou que preferia que seu filho morresse a ser atendida pela Jandira Feghali, do Partido Comunista. Nem Maduro e nem qualquer alto funcionário do governo do país não podia pisar no Brasil, e agora, Lula está tentando voltar a ter relações comerciais com o país.
Na certa, a extrema direita está feliz com as felicitações de Lula pela vitória do ditador Erdogan na Turquia ou quando Lula foi fazer acordos comerciais com os países árabes, porém Maduro é alvo de toda direita que se lambuza para falar ou tentar lacrar nas redes sociais tentando mostrar o quanto Lula também tem ligações com ditaduras. Maduro representa o comunista que come criancinhas, velhas táticas de marketing dos americanos para indicar quem são os inimigos da família, tradição e bons costumes.
Maduro veio resolver dívidas do país com o Brasil, mas por quatro anos, mesmo querendo, não poderia por causa de Bolsonaro. Venezuela tem mão de obra de empresas brasileiras em grandes obras no país, financiadas com o BNDES. A Venezuela paga esse empréstimo de volta, porém, durante o período Bolsonaro, as cobranças eram postadas para Juan Guaidó, eleito da extrema direita mundial como novo autoproclamado presidente da Venezuela. A dívida que está aberta será paga com petróleo.
Lula nunca condenou a situação de nenhum país. Sempre defendeu a isenção. A direita mundial não gosta de quem não toma partido pelos mais fortes. Já dava indícios em entrevistas a revistas internacionais. Nem na atual guerra da Ucrânia, tomou partido de algum lado, mas defendeu a paz. A autodeterminação dos povos. Ou seja, a extrema-direita não tinha nada melhor para fazer e estão aproveitando para ganhar mais likes.
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