Netanyahu, mais um que evita o Brasil sob Temer
Ele chegou ontem a Buenos Aires, onde se reuniu com o presidente Mauricio Macri, hoje seguiu para a Colômbia, onde se reúne com o presidente José Manuel Santos, e segue para o México, para encontro com o presidente Enrique Peña Nieto. O Papa também, em visita à Colômbia, ignorou o Brasil
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Enquanto a Argentina e outros países vizinhos recebem visitas de presidentes e líderes estrangeiros, em suas viagens à América Latina eles continuam evitando o Brasil, governado por um presidente de mandato incerto por conta das graves acusações que enfrenta. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, foi mais um, embora o Brasil seja o maior país da região e o maior parceiro de seu pais no continente. Ele chegou ontem a Buenos Aires, onde se reuniu com o presidente Mauricio Macri, hoje seguiu para a Colômbia, onde se reúne com o presidente José Manuel Santos, e segue para o México, para encontro com o presidente Enrique Peña Nieto. O Papa também, em visita à Colômbia, ignorou o Brasil.
Desde que tomou posse, o presidente argentino já recebeu visitas do ex-presidente Barack Obama e do ex-presidente premiê francês Francois Hollande, quando estavam nos cargos. Isso ainda foi no governo Dilma, mas já com o golpe em pleno curso. Em maio passado Macri recebeu a visita do presidente da Itália, Sergio Mattarella, e em junho a da primeira-ministra alemã Angela Merkel. Todos ignoraram solenemente o Brasil.
E pensar que nos anos Lula o Brasil era festejado no circuito multilateral e o Itamaraty dava duro para cumprir a intensa agenda de visitas bilaterais. Recuperar o espaço perdido no cenário internacional será uma das tarefas mais árduas do pós-Temer.
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